Ser mãe já é, por si só, um ato de coragem e dedicação. Agora, imagine somar a isso manobras, pistas, quedas e muita atitude sobre quatro rodas. As mães skatistas estão mostrando que o amor pelo skate não para com a maternidade — ele se transforma, evolui e inspira. Entre a responsabilidade de criar uma crianças e flips, essas mulheres desafiam não apenas a fisica, mas também os estereótipos que ainda insistem em cercar a cena do skate.
Neste post, vamos celebrar a força, a paixão e a resiliência das mães que mantêm o estilo e a essência sobre o shape, enquanto criam filhos e constroem comunidades. Elas não apenas andam de skate — elas pavimentam caminhos.
1. Muito Além do Estereótipo
Durante muito tempo, o skate foi associado a uma cultura predominantemente jovem e masculina. Mas essa realidade vem mudando — e muito graças a elas. As mães skatistas brasileiras estão mostrando que a paixão por esse esporte não tem idade, gênero ou fase da vida.
De diferentes regiões do país, elas ocupam pistas e ruas com a mesma energia de antes — ou até mais. Algumas voltam a andar de skate depois da maternidade; outras começam justamente por causa dela, incentivadas por seus filhos ou filhas.
2. Maternidade e Skate: Uma Combinação Possível
A rotina de uma mãe skatista exige equilíbrio em todos os sentidos — físico, emocional e de agenda. Muitas dessas mulheres compartilham a pista com os filhos, dividindo o tempo entre manobras e brincadeiras, treinos e amamentação, rolês e responsabilidades.
É o caso das skatistas profissionais brasileira, como Karen Jonz ( categoria vertical) e Gabi Mazetto ( skatista Olimpica na categoria street) que concilia competições, maternidade e projetos próprios ao skate feminino. Frases como:
“Ser mãe me deixou mais forte. O skate sempre foi meu espaço de liberdade, e hoje é algo que compartilho com meu filho”, é o que mais escutamos por aqui.
Karen Jones – Blogueira, skatista profissional, cantora e mae da Sky Jonz
Estilo Despojado, gosta de calças baggy ou retas, com tops, t shirts ou camiseta. Gosta de conforto e estilo.
Gabi Mazetto – Skatista profissional, Atleta Olimpíca
Estilo esportivo, gosta de calcas e shorts de tactel, com tops, t shirts . Gosta de conforto e praticidade

3. Comunidade e Representatividade
Essas mães não estão sozinhas. Grupos e coletivos têm surgido para acolher e dar visibilidade a mulheres que vivem o skate de forma autêntica e coletiva. Iniciativas como a Britney’s Crew e o Divas Skateras organizam encontros, eventos e oficinas que dão espaços para as mães skatistas, promovendo o skate como uma ferramenta de conexão e empoderamento.
Rayane India – Modelo, skatista profissional e mãe.
Estilo Moderno Street, gosta de calças baggy ou Jorts, com tops, camisetas unissex . Prioriza a criatividade e conforto e atualidades.
Cada rolê é mais que uma sessão — é uma afirmação de identidade, uma construção de rede e um ato político.
4. Inspirando as Próximas Gerações
Talvez o mais bonito de tudo seja o impacto dessa atitude sobre as novas gerações. Ver a mãe pegando o skate e se lançando na pista é, para muitas crianças, uma lição de coragem e liberdade. Elas aprendem, desde cedo, que limites existem para serem questionados — e que mães também podem voar.
Monica polistchuk – Chef de cozinha, skatista grand master e mae de 3. A nossa maior inspiração.
Monica anda no vertical e na categoria freestyle. Ela é 60+
Gosta de bermudas ou shorts com t shirts, regatas ou camiseta. Gosta de conforto e estilo.
Conclusão: O Rolê Não Tem Fim
As mães skatistas não estão apenas andando de skate. Elas estão quebrando padrões, construindo pontes e deixando marcas profundas na cena e na sociedade. Elas provam, a cada rolê, que o amor pode estar sobre rodas — e que não há nada mais radical do que ser autêntica.