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Nova collab na casa  dessa vez com a tatuadora e multi artista mineira

Fernanda Lhama ( @fernandalhama )

O resultado ficou incrível!!! misturou os traços de tatuagem com o clássico olho da marca.

Fernanda Lhama no seu estudio. Foto: João Lucas

 

Shapes são de marfim com fiberglass nos tamanhos 8″ e 8,25″  e estão disponíveis na loja virtual

( www.ameeloja.com.br ).

Shape com a collab da Fernada Lhama

 

 

Edição: João Lucas Ruas

 

#ameeskatearte #skatearte #mulheresnaarte #skatefeminino #skate #amee #tattoo #arte #tattooartist

 No dia 8 de maio, às 15h, vai rolar uma live sobre a maternidade e o skate no YouTube do @divaskateras sobre os temas:

• A solidão materna

• A mãe e o mercado de trabalho

• A mãe e o retorno à sociedade enquanto mulher

  Com as convidadas: Tat Marques , Rayane Oliveira, Hanna Carneiro e Gabriela Lobato

com mediação da Renata Oliveira.

 

 Com mediação de Renata Oliveira @renataoliveira .

Arte: @tat_marques

Veja a live aqui:

Para chegar ao patamar mais alto do skate é preciso dedicação, muita dedicação. Horas, dias, anos de treinos (e muitos tombos). Praticar qualquer outra atividade além do skate é um desafio e tanto, mas há quem consiga se sair bem também em um segundo esporte. Lembramos aqui de 4 skatistas que são boas em outras modalidades.

fonte: Red Bull 

Leticia Bufoni

Leticia era tão boa no futebol quanto no skate. Até chegar o momento de decidir entre os dois esportes. O tema foi até abordado na série Until 18 (assista no player abaixo). “Foi o momento que eu fiquei mais confusa na minha vida”, diz Leticia sobre a escolha. “Eu queria muito jogar futebol profissional, mas eu também queria conseguir viver do skate”, lembra.

Cara-Beth Burnside

 Ela entrou para a história por ser a primeira mulher a estrelar a capa da prestigiada revista “Thrasher”, em agosto de 1989. Em 2003, realizou outro feito inédito ao assinar um modelo de tênis pela Vans. Mas os feitos da Cara-Beth não param por aí: ela também foi membro da equipe de snowboard dos Estados Unidos e quase foi ao pódio nos Jogos de 1998, em Nagano. Terminou em quarto lugar.

Yndiara Asp

Outra skatista brasileira do primeiro escalão mundial, Yndi é conhecida pela potência nas transições, além de conseguir transferir as habilidades e o flow do concreto para as ondas. “Eu agradeço ao surfe por permitir me conectar com a natureza de uma forma tão única”, diz.

 
Yndiara surfando

Lyn-Z Pastrana

Lyn-Z Pastrana, é uma das melhores do mundo no skate vertical e casada com Travis Pastrana, um ícone do esportes a motor. Foi a primeira mulher a dar um 540 ( veja aqui ). Juntos, o casal gosta de andar de bicicleta em picos incríveis e inacessíveis, onde só é possível chegar de helicóptero.  

Ingrid Barbosa é uma jovem natural de Fortaleza (CE) cheia alegria e sonhos. Ela é dona de um sorriso contagiante. Começou a andar de skate junto com os amigos na rua onde mora. A ideia de aprender novas manobras motivava ela a querer um skate com mais qualidade, já que o dela era daqueles de brinquedo que nos estarrecem.

Mesmo com dificuldades financeiras ela dava um jeito de continuar praticando, panfletava às vezes o dia inteiro pra comprar peças novas, e deu tudo certo!

Em uma dessas sessões de skate, Ingrid começou a sentir fortes dores na perna e após uma série de exames descobriu que tem uma doença chamada Trombofilia, que causa o surgimento de trombos que impedem a circulação sanguínea, causando o falecimento dos membros.

Recentemente, Ingrid precisou amputar uma perna, foi quando o projeto Divas Skateras conheceu a sua história, e se prontificou em ajudá-la. Tiveram a ideia de criar uma campanha para conseguir comprar sua prótese, e se uniu ao projeto americano Poseiden Foundation que oferece um alcance a nível mundial de doações.

chamada da skatista profissional Eliana Sosco para a campanha

Mas Ingrid teve seu quadro agravado e voltou para o hospital, dessa vez precisou ter seu braço amputado. Mas ainda assim, o sorriso e a sua motivação continuam, os sonhos também.

Portanto, gostaríamos de pedir a sua ajuda para dar a Ingrid uma melhor qualidade de vida para que ela volte a andar de skate e continue recebendo a assistência médica de que precisa!

Os fundos irão diretamente para Ingrid para ajudar com despesas médicas, cuidados de saúde adequados e obter uma prótese de braço e perna.

links para doações nacionais e internacionais

Ajude como puder!

Para doações nacionais acesse: bit.ly/34IXpUd
Para doações internacionais: bit.ly/2EF3ExH

Texto: Thais Narciso
Arte: Tat Marques

O Britney’s Crew é um coletivo (que nasceu no skate, mas seguiu adiante) engrenado por mulheres artistas, skatistas, makers, produtoras e variações, espalhadas pelo Brasil.

Diante do contexto em que a pandemia (COVID-19) colocou nosso país e o mundo, muitas de nós, sentimos as consequências chegarem a nossa realidade, como desemprego, dificuldades financeiras e domésticas, falta de suporte para higiene, além dos atropelamentos vindos do governo que atingem parte da população que já sofre com a falta de estrutura e políticas públicas efetivas.

Nossas necessidades nesse momento poderão ser supridas através de ajuda financeira. O coletivo, como alicerce dessa rede de mulheres sentiu o chamado e apresenta a vocês:

REDE BRITS – SUPORTE QUARENCRISE

A partir de arrecadação de fundos online (a famosa vaquinha), contamos com nossas alianças formadas ao longo dos anos desde a criação do coletivo (amigxs, marcas, e quem se identifica) buscando gerar uma renda extra para as ‘’brits’’ que se encontram em dificuldades pela vulnerabilidade financeira durante o período de quarentena e para a manutenção básica de gastos do coletivo.

O dinheiro arrecadado será distribuído às nossas integrantes (mapeadas através de um formulário de pesquisa de prioridades, baseado em maternidade, situação financeira e afins) por transferências, para conta de cada participante, coletada junto ao formulário inicial. A distribuição total terá um prazo de 15 dias após o recebimento do valor pela Benfeitoria.

Contribua para que estas mulheres, mães, artistas e autônomas tenham a possibilidade de continuar a quarentena em quanto for necessário para a existência de cada uma delas. Qualquer quantia é soma!

CLIQUE AQUI PARA DOAR ou entre no instagram das @britneyscrew

BritneysCrew #RedeBrit #Quarencrise #skatefeminino

O google fez um vídeo simplificando o motivo do empoderamento feminino de uma forma educativa e legal atravéz da frase que muitas já escutaram ao longo da vida : Só podia ser mulher .
Hoje vemos muitas discussões em relação a isso e a verdade é que estamos entrando em uma nova era que esse tipo de comportamento sobre a mulher ficou pra trás. E quem as praticam é considerado retrogrado.

—  Veja aqui um vídeo de skate feita somente por mulheres .

Isso é um caminho para alcançarmos a paz, igualdade e equilíbrio na sociedade. É a tão clamada nova era que esta impactando no estilo de vida, arte, profissão, skate e outros esportes.

Veja aqui também as principais conquistas no skate feminino. ( clica aqui )

Qual foi a frase mais machista que você mais escutou? escreva aqui pra nós.

AMEE

O dia 08 de março é muito importante para nos lembrar a importância das conquistas das mulheres em todo o seguimento. Não é um dia apenas para ganhar presentes e sim para ganhar respeito e igualdade pois infelizmente viemos de uma era machista cheia de abusos tanto psicológicos como físicos. Esses abusos são tão enraizados que muitas pessoas , inclusive mulheres, não tem conhecimento de que pratica o machismo. Na religião, no acadêmico, nos esportes , na política e dentro de casa essa herança machista ainda é forte, por mais conquistas que já foram ganhas.
Hoje aqui no blog da Amee vamos falar das principais conquistas no skate feminino. Claro que a lista é grande mas vou fazer recordações das principais conquistas pela qual foi moldando o skate feminino aqui no Brasil.

• Zine de skate feminino
   Nos anos 80 ( até antes) e 90 já tinham mulheres praticando skate. Elas começaram pelo freestyle e depois foi ganhando espaço no street. Mas foram as meninas do zine C.I.O. – Check It Out- que começaram a fazer um movimento importante para ganhar mais espaço na cena do skate que era extremamente machista e radical ( em todo o sentido). E elas criaram um espaço só feminino através do zine que não era apenas o zine e sim um movimento que fazia um trabalho de formiguinha coletando e incentivando meninas por onde passavam. Nessa época era quase impossível ter um espaço nas revistas andando de skate. As responsáveis por essa revista era a Liza Aráujo ( @liz_angeles) ,Luciana Toledo (@luciana_toledo77)  e Ana Paula Negrão ( @anapaulanegrao) e foi através delas que também fizeram o 1º vídeo de skate feminino : Dona Maria


zines Check It Out
Na capa do zine: Amanda- SP ( 2000) e Catarina Hu ( 1998)

Quando o Skate Para Meninas, CIO e a Poseiden fizeram uma tour trazendo skatistas gringas como a Vanessa Torres . Mais sobre:https://skatefemininobrasil.blogspot.com/2007/05/tour.html

Essas meninas do zine  junto com outras skatistas da época também foram responsáveis por lutar para ter a categoria em campeonatos. Elas buscavam meninas para completar de 3 a 5 competidoras para rolar a categoria, muitas vezes sem premiação. Isso foi crescendo até que em São Caetano do Sul já rolava os campeonatos com a categoria ( começo dos anos 90) e com os nomes : Luana de Souza ( RIP), Giuliana Ricomini, Renata Paschini, Alessandra Jurardi entre outras meninas .
Liza também foi responsável, junto a outras skatistas,  pelo 1º campeonato feminino no Brasil ( veja mais aqui).

O 1º video de skate feminino no Brasil.- Dona Maria.
Dentre as skatistas, a Cherry ( RIP)

A 1º associação de skate feminina

Em 2002 surge a necessidade de uma organização mais séria para regulamentar os campeonatos femininos no Brasil. Com a ajuda da CBSK ( na época com o Alexandre Vianna como presidente).
A intenção da ABSFE era regulamentar os campeonatos que tinham a categoria feminina com mais seriedade e clareza nos critérios de julgamento , a obrigatoriedade da categoria feminina nos principais eventos e circuitos (que contavam pontos no ranking brasileiro) e mais tarde a divisão de categorias ( Fem1, fem2 e profissional).
Essa associação  que teve como diretoria no inicio as skatistas : Patrícia Rezende (GOIAS) –presidente, Tatiane Marques ( SP) – vice presidente, Marta Linaldi ( SP) – secretária, Karen Jones (SP) – departamento de comunicações e relações publicas, Patiane Freitas(SP)- departamento de esportes,  Ana Paula, Marcia (marca Bruaka) e Monica Messias (SP) – Departamento financeiro e Mirelle ( SP) – departamento jurídico. Depois foi mudando e tendo parceiras importante como a Evelyn Leine, Christie Aleixo e Renata Paschini .

logo da ABSFE
logo da ABSFE criada pela skatista Tat Marques

Dessa associação surgiram muitas ideias como: Oficinas de skate só para as meninas que teve iniciativa da Evelyn Leine ( na época ela tinha o site ” skate para meninas” ) campeonatos só para meninas  e circuitos da ABSFE que eram só femininos com divisão de categoria e homologado pela CBSK. Foram grandes conquistas que deu andamento para muitos eventos importante de hj e associações como a  AFSK. Todo esse trabalho fez o skate feminino crescer na época surgindo nomes importantes no skate. Nessa época surgiam os blogs e sites direcionados só para skate feminino. O skate saia do papel e surgiam os sites: Garotas no Comando ( era da skatista Karen Jones), Skate Feminino Brasil (  da skatista Tat Marques ), Skate para Meninas ( da skatista Evelyn Leine) e depois o Divas Skateras ( da skatista Estefania Lima).

1º campeonato feminino da ABSFE realizado pela Patiane e Karen Jones na pista da Lapa Onboard – SP em 2002 fonte: Skate Feminino Brasil

Esse foi o 1º circuito da Absfe, realizado pela Tat Marques e Evelyn Leine, com 2 categorias ( fem1 e fem2 ) e a modalidade mini ramp. Veja mais sobre os resultados : Skate Feminino Brasil

 

Rolava Oficinas de Skate idealizados pela Evelyn Leine, que mais tarde foi responsável por um dos principais eventos feminino do Brasil: O Copa Skate Para Meninas

 

Campeonato Brasileiro de skate feminino realizado pela AFSK que começou em 2011 com 30 participantes e chegou a 180 skatistas divididas nas categorias: mirim, fem1, fem2, master e gran master em 2 modalidades: street e bowl.

Categoria profissional no skate feminino

O que era motivo de piada anos atras virou realidade através de muito esforço e skate! A categoria feminina precisava de mais um degrau para continuar essa evolução e foi chegada a hora de ter a categoria profissional no skate feminino com as primeiras profissionais : Christie Aleixo ( downhill), Karen Jones ( vertical), Renata Paschini ( vertical), Leticia Bufoni ( street) e Ligiane Xuxa ( Street) . Hj temos muitas profissionais mas a primeira foi em 2000 com a Christie Aleixo. E com isso veio os campeonatos profissionais só feminino ( Na verdade ja tinha la fora -USA_ e as meninas iam pra la competir) mais tarde aqui no Brasil com o campeonato realizada pela AFSK o Super Street Pro, em 2016 onde a Karen Feitosa e a Pamela Rosa passaram pra pro.
As skatistas começaram a assinar produtos como profissionais e a 1º foi a Ligiane Xuxa assinando seu pro model ( shape) da Amee Skate , logo veio a Karen Jones assinando tênis da Mary Jane  e Renata Paschini também assinando shape pela Rattrap.

 

Christie Aleixo – a 1º mulher a virar profissional( 2011) no skate brasileiro.

 


Video de lançamento do pro model da Ligiane Xuxa com a marca Amee Skate Arte

Igualdade na premiação

Não é novidade  a diferença de premiação entre homens e mulheres  em um evento. Em um evento e cotas/ salários para as skatistas / atletas. Isso não é uma realidade só no skate mas em todas as areas : moda, design, advocacia… e assim vai. Mas foi em um campeonato do Oi STU Open que aconteceu em 2016 que veio a tona essa questão.
A diferença entre valores nas premiações das meninas e meninos era gritante! Heis que rolou um movimento, não somente do skate, com a força da internet, mas com a sociedade toda que ficou indignada de ver essa diferença.

 

Essa foi uma questão importante que foi levantada e hj muitos eventos já igualaram as premiações dando mais oportunidade de crescimento para as skatistas que se dedicam a isso.

Ainda existe muitos atos machistas no meio do skate e nas maiorias do esporte. Mas o importante é saber que o trabalho esta sendo feito e as coisas estão melhorando. A conscientização sempre é o melhor caminho.

AMEE

Texto:
Tat Marques

US filmmaker Carol Dysinger (L) and director Elena Andreicheva accept the award for Best Short Subject Documentary for “Learning to Skateboard in a Warzone (If You’re a Girl)” during the 92nd Oscars at the Dolby Theatre in Hollywood, California on February 9, 2020. (Photo by Mark RALSTON / AFP) (Photo by MARK RALSTON/AFP via Getty Images)

É incrível o projeto do @skateistan em Kabul no Afeganistão! ⁣

Um projeto para as meninas estudarem e andarem de skate, motivando-as a crescer forte e lutar pelo que acreditam e querem ser quando se tornarem adultas, mesmo a tanta opressão com mulheres ainda nesse lugar! ⁣

Parabéns @skateistan! 👏🏼👏🏼⁣

Isso levou a @grainmedia com a diretora  Carol Dysinger fazer um documentário curta-metragem que ganhou o Oscar esse ano! Isso é sensacional! ⁣
Você pode ver o trailler clicando no link da bio deles! Ou você pode tentar assistir o documentário pelo @aetv.⁣


.⁣
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Texto: @graci_santiago_ ⁣
fonte: @divaskateras

#skatefeminino  #divasskateras #oscar  #documentário  #oscar2020  #warzone

O INTERADIVAS é um espaço dentro do @divaskateras onde são feitas mini entrevistas com as skatistas mais influentes do Brasil pela skatista Tat Marques. E a skatista dessa vez é a Catarina Huh (@catarinahuh)  uma skatista 90’s !!⁣  Começou a andar em 1996 e inspirou muita menina com seu estilo técnico nas bordas e nas ruas.⁣⁣

⚒️⁣⁣



DVS – Quem te inspira a andar de skate?⁣⁣
CH – Nora Vasconcelos, Vitória Bortolo, Vitoria Mendonça além dos meus amigos Pat, Thiago Garcia e Jeorge Simas.⁣⁣
⁣⁣
DVS – Qual manobra vc mais gosta de mandar?⁣⁣
CH – Qualquer uma que seja bem dada.⁣⁣
⁣⁣
DVS – Qual manobra vc quer aprender?⁣⁣
CH – Qualquer uma que seja nova.⁣⁣
⁣⁣
DVS – Deixa uma mensagem p as skatistas:⁣⁣
CH – Melhor do que não cair, é aprender a cair.⁣⁣


⁣⁣
Vocês também se inspiraram em alguma skatista dos anos 90? Marque ela aqui nos comentarios 😉✌️⁣⁣
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Por: @tat_marques

#ameeskatearte

#divasskateras #skatefeminino #interadivas

 

Graduada em Educação Física, Aline Dantas é skatista e campeã do Street Master de 2019. Além das competições, ela executa um trabalho admirável em Vitória (ES), sua cidade natal.

Ela vem dando aulas de skate para crianças especiais, em uma das inúmeras mostras de que Skate realmente é para todos, independente de suas dificuldades e/ou limitações.

Aproveitei e conversei com ela para saber mais sobre o projeto. Leia o bate-papo logo abaixo:

Como e quando teve o insight de desenvolver esse projeto?

A muitos anos atrás eu já sonhava em trabalhar com esse público, porém tive primeiro a oportunidade de trabalhar em um projeto social, onde tive uma experiência com uma aluna que chegou com um tipo de deficiência física, foi um desafio para mim ensinar ela andar de skate e uma superação para ela que nunca tinha vivenciado a pratica do skate. De lá para cá a vontade de ver a galera andando só foi aumentando dentro de mim, sempre acreditei que todos pudessem andar de skate, independente das suas limitações. Só que eu não tinha ideia de como iria fazer isso, comecei a querer levar o skate para lugares que atende esse público. Percebi que alguns lugares ficavam com pouco de receio pois acham o skate perigoso. Só que quando se tem um desejo de fazer algo que irá beneficiar outras pessoas, as coisas fluem de maneira extraordinária.

Onde o projeto funciona?

Fui convidada por uma professora a dar uma aula para os alunos das APAE do município que moro, Vitória – ES. Foi uma experiência sensacional, tive feedback maravilhoso, pois a galera formou fila para andar de skate. Daí pensei, é possível! E foi, hoje atuo com aulas particulares para um público específico: crianças com paralisia cerebral, e que tem tido um resultado fantástico com skate. E paralelo a isso tudo, desenvolvo um projeto em uma escola estadual que é 0800, só para alunos com uma turma de alunos autistas, paralisia cerebral e surdo.

Seu projeto auxilia crianças, jovens e adultos especiais. A prática estimula em quê?

A pratica do skate para esse público para além da inclusão ao esporte, trabalha vários quesitos, como concentração, interação, confiança, auto estima, além do fortalecimento muscular e estímulos motores e novas possibilidades.

 

Qual é a importância da existência de projetos como esse no skate?

O skate é uma ferramenta extraordinária de transformação, enquanto skatista meu maior desejo é continuar levando o skate para todas as pessoas que não tem acesso, porque eu não carrego só um pedaço de madeira com 4 rodinhas, carrego o amor e a esperança.

 

Quais são suas metas para 2020?

Concluir a faculdade, fazer um intercâmbio com projetos que trabalham com esse público, aplicar o projeto em outras escolas e ajudar a galera que tem o desejo de implementar projetos com skate. Casar e ter filhos pode entrar também? (risos).

TEXTO:  Estefania Lima ( Site Divas Skateras)
Fonte: site 100%skate

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