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 ” FRAGMENTOS “
Esse é o título do documentário sobre a história do skate feminino brasileiro produzido pela Emilie Souza ” Pipa”.
O documentário traz narrativas desde os anos 70 até os dias atuais, de mulheres que andaram de skate e além disso, fomentaram a cena do skate feminino com suas mídias independentes. Essas mulheres fizeram movimentos que possibilitaram que nós estejamos vivendo esse momento atual do skate, da melhor forma possível.
Cabe a nós não encerrar a luta por aqui e continuar reivindicando o que é nosso.
Espero que as narrativas desse documentário te traga alguma inspiração – ( Pipa Souza)
Foi lançado no dia 26/03/22 na Bowlhouse em SP com a presença de muitas skatistas  de varias gerações.
No elenco, mulheres de varias gerações que contaram um pouco das suas vivências e contribuições ao skate :
 Eliana Sosco  (@elianasosco  )  , Estefania Lima (@estefanialima ), Evelyn Leine ( @evelynleine ) ,
Grazi Oliveira ( @grzlvr ), Karen Jones (@karenjonz ), Liza Araújo ( @liz_angeles ),
 Maria Elaigne ( @mariaelaigne.ferreira), Marta Linaldi ( @mrlinaldi ), Monica Polistchuk  (@monicapolistchuk ), Patiane Freitas ,  Emilie Souza (@pipasouza ),
Priscila Morais ( @skativista ), Tat Marques (@tat_marques ) e Tháyna Gonçalves (@thaynagclvs ) .

O skate feminino precisa de documentar sua historia que começou antes da década de 70. E melhor ainda se for produzido por mulheres!  Muitas coisas aconteceram para fortalecer e deixar o skate feminino forte como é hoje em dia.
Trabalho árduo com lutas ,desafios e  muita força. E claro….amor!

Obrigada Pipa e a todas as mulheres que fizeram o skate ser como ele é hoje !!!
Keep pushing!

Confira as fotos de como foi essa grande festa.

Luddy Lourenço, da equipe da Amee, fazendo uma tatto com a Gabi ( @gabirinja )

 

Evelyn Laine
Amee Skate presente! Joao Lucas, Tat Marques e Luddy Lourenço
Catarina Hu
Pipa Souza sorteando brindes.
Monica Polistchuk
Público atencioso

Skate feminino

Fotos por: @me.vinyreis e @rawskate

 Confira o documentario  completo :

 

Mais:
Into the Mirror

Em tempos de redes sociais, tudo o que é publicado é esquecido com o tempo.
Para brindar a importância das vídeo partes e os 15 anos do Divas Skateras,
mulheres estão se movimentando para participar do próximo compilado das Divas,
chamado “Brilha”, em parceria com a Vans Brasil.

Mais um projeto que será eternizado na história do skate feminino nacional e que todas
skatistas do paíspoderão fazer parte e ainda concorrer a prêmios. Enviem suas imagens
de manobras em formato horizontal e não fiquem de fora dessa História!

Cartaz Oficial do Novo Video do Divas Skateras– Brilha. Arte : Tat Marques

COMO PARTICIPAR:

ENVIE SUAS IMAGENS SEPARADAS, SEM QUALQUER TIPO DE EDIÇÃO, EM FORMATO HORIZONTAL, PARA O E-MAIL: DIVAS.SKATERAS@GMAIL.COM ;

VALE MANOBRAS SOLTAS, LINHAS, ETC. QUEREMOS QUE SE SINTAM LIVRES PARA PRODUZIR;

SKATISTAS DE TODAS LOCALIDADES, MODALIDADES E NÍVEIS PODEM E DEVEM PARTICIPAR ;

• NÃO ESQUEÇA DE INFORMAR NOME DX VIDEOMAKER PARA SER INCLUÍDO NOS CRÉDITOS;

• TODAS SKATISTAS QUE ENVIAREM SUAS IMAGENS PARTICIPARÃO DO VÍDEO, PORÉM AS 15 MELHORES TERÃO DESTAQUE E GANHARÃO 1 KIT VANS CADA

•• PRAZO PRORROGADO PARA 15/05/2021 ••

A cuiabana Estefania Lima, reuniu um grupo de amigas skatistas em 2006, que
posteriormente veio se tornar o Divas Skateras, com o intuito de se fortalecerem, já
que na época a cena do skate feminino no Brasil tinha pouca visibilidade e incentivo.
Esse fato se estendia às mulheres nas funções de videomakers, fotógrafas, editoras
de vídeo, etc.
Considerando essa situação, Estefania teve a ideia do 1º compilado, com o objetivo
de produzirem seus próprios conteúdos e, já que na época não tinham abertura nas
mídias, juntas criaram seu próprio espaço. Foram reunidas mais de 60 skatistas em
um único vídeo.

1º video do Divas Skateras
2º Video – Compilado 2013

Naquela época o skate feminino era bem diferente do que é hoje, por exemplo, o
acesso a equipamentos eram escassos e elas fizeram acontecer com o que tinham
em mãos. De lá para cá, algo que ainda era utopia, vem se tornando cada vez mais
realidade, após 15 anos de projeto, puderam acompanhar de perto a evolução da
cena e um aumento significativo de mulheres se profissionalizando nas mais
diversas áreas dentro do skate.
Importância de participar

Pipa Souza gravando a vídeo parte da Greicy Kelly para o “Brilha”. Foto: Raphael Ramalho

“Como entusiasta de iniciativas das mídias de skate feminino, eu acho importante
participarmos de todas maneiras possíveis, seja andando de skate, seja por trás das
câmeras. É da hora que exista esse tipo de movimento, porque é muito necessário
para o fomento da cena.
A primeira vez que eu participei de um compilado do Divas, achei super importante
estar fazendo parte daquilo, eu sabia da força que aquilo teria. Isso é algo que vai
muito além do meu rolê de skate. Não é sobre mim, mas sim sobre fazer parte de
um movimento que mostra a pluralidade existente na cena do skate feminino
brasileiro. É importante que isso seja visto não só pelas mulheres, mas também por
todo mundo que gosta e pratica o skate, para verem a força que temos quando nos
unimos e como fazemos a nossa cena.
E agora estou participando deste novo projeto por trás das câmeras porque sei da
diferença que faz acreditar em um projeto e chegar junto pra fazer acontecer.
Também sei que está na hora das mulheres terem mais representatividade em tudo
o que acontece na cena, e elas precisam perceber que podemos ir além das
manobras, podemos ser quem está filmando, fotografando, quem está fazendo
texto, ou ilustração… Está na hora de mostrar pras mulheres que skate não é só
manobra e que podemos explorar além disso.” Pipa Souza é skatista, publicitária e
videomaker.

Faça parte da comunidade
@divaskateras
divas.skateras@gmail.com


POr: Estefania Lima

A skatista Luddy Lourenço (@luddylourenco) está explicando passo a passo, através das imagens, de como montar seu skate.
Montar seu próprio skate é um ritual . Nos mantem ainda mais conectado com o nosso carrinho.
=)

Tenha em mãos suas ferramentas:
•chave 8 ou 10;
•chave allen;
•alicate (alternativa se nao tiver todas as chaves);
• estilete ( para cortar a lixa);
•uma chave ( ou as próprias chaves acima ) para marcar a lixa;
• chave 13 para a roda;
• chave 15 para o truck.
e go ahead!


Por: Amee

#skatearte #skate

Luddy Lourenço agora faz parte da Amee Skate Arte!

Luddy Lourenço, 21 anos de idade, skatista há 5 anos e local Brasília – DF.⁣⁣
Um estilo único, discreto, que gosta de andar na borda e já é nítido sua paixão pelo carrinho e pelo life style que o skate proporciona.
⁣⁣

video de boas vindas editado pelo @joaolucasrt

O que o skate significa pra vc?
Luddy: Meu estilo de vida, algo que eu tenho certeza que quero viver. Subir no skate e só pensar na manobra e no pico onde quero andar, encontrar os amigos e fazer amizade nova.
Saber que você pode mais a cada dia e superar algo que alguém diz ser impossível, significa minha vida!

Quais manobras você mais gosta de mandar? 
Luddy: Nollie BS big spin, fifty saindo tudo out ( hahah ) e halfcab noseslide.

Pico do sonho?
Luddy: Andar na gringa, LA. 

O que vc enxerga para o futuro?
Luddy: Muita evolução, lançar minha vídeo part e poder estar andando lá fora.


Edição : @joaolucasrt 
Músicas:  @joaofavilla @alanaamonteiro @umn0rmal 
Filmagem: @anaclaradsr .

fakie 50-50 . Foto @bethaniasou
fakie 50-50 . Foto @bethaniasou
Ollie sobre o hidrante na Av.Paulista -SP- Foto @anaclaradsr

Por: Amee Skate Arte

A mineira Cachorro Molhado Crew lança seu novo vídeo “CHRIS e GREG numa quarta-feira de cinzas” . Filmado numa quarta-feira de carnaval, o vídeo marca uma nova fase na produção do grupo e ainda constrói uma atmosfera reflexiva e melancólica condizente com nossos tempos atuais. Fizemos uma entrevista com as pessoas envolvidas no projeto, confira: 

 

Texto por: João Lucas Teixeira (@joaolucasrt @woskatearte)

 

J- É difícil entrevistar amigos, melhores amigos é ainda mais difícil. Eu sentei com Max Souza, músico multi-instrumentista e um dos skatistas do vídeo, para conversar nosso último projeto e reencontrar um amigo numa tarde chuvosa, perfeita pra ocasião. Com guitarra na mão e sorriso no rosto, falamos do projeto, da nossa trajetória nesses tempo pré-pandemia, sobre o como a arte está se transformando na pandemia e no o que isso significa para nós skatistas-artistas.

PARA QUEM NÃO ASSISTIU: 

 

J- Pra começar, quem é o Max Souza? A pessoa, o músico e o skatista.

 

M- Quem sou eu? Legal essa pergunta. No início, antes do skate, aquela coisa de infância pra adolescência eu era o Maxwell, um músico dedicado, desde muleque eu já tocava bateria, guitarra na igreja em que minha família frequentava. Daí veio essa febre de ver os caras andando de skate na calçada de casa, o “rolimã que não parecia rolimã”. Quando eu penso no início eu penso nisso, na pré-adolescência quando a mente foi começando a abrir, quando comecei a tomar uma noção de mundo, abri os olhos pros detalhes. Depois disso eu saí da igreja, vi um skate na papelaria, quase que naquela ideia de montar uma bateria (risos) Eu estudei, fiz minhas coisas e consegui comprar o skate. A partir daí as coisas tomaram um rumo, eu conheci a galera, comecei a andar de skate. Nesse momento eu fui morar muito perto da pista de skate, e tinha um movimento grande de skate na minha rua, então eu sempre tava andando. Eu tinha uma amigo que morava perto da minha casa, a gente sempre jogava muito tony hawk e acabamos juntando pra andar. Esse meu amigo nunca me deixava sem skate pra andar e partir daí o skate começou pra mim. Fui arrumando uns trampos, comprando peças e fui entrando nesse mundo, depois que eu descobri o freestyle, influenciado pelos grandes mestres, eu fui achando essa liberdade pra me expressar no skate. Não era sobre manobras, mas essa visão diferente, de ser algo natural, prazeroso.  Isso me influenciou muito na música para continuar tocando e experimentando.

 

VIDEO SKATE ARTE - “CHRIS e GREG numa quarta-feira de cinzas”
Max gravou a música do vídeo no mesmo dia da gravação das manobras na área de sua casa antes de sair pra filmar. Foto: João Lucas Teixeira

 

J – De onde vem o CHRIS e GREG que dá nome ao vídeo?

 

M- Eu não lembro os detalhes, mas um dia eu trombei com um cara com uma bike laranja empinando a bike no meio da rua. Eu nem sei se ele sabia o que era skate e eu pra lá e pra cá assim, de repente aconteceu esse encontro. Aí foi eu na casa dele, ele aqui em casa, a gente trocava uns games como se fosse figurinha… e ele me aparece com um skate. O rolê era constante e um dia minha mãe apareceu com essa coisa do Chris e Greg aqui em casa. Nisso já tem quase uns 8 anos que já tem esse Chris e Greg (risos). A gente ia pra aula de skate, pra andar de skate, saí da aula passava em casa pra almoçar e já saia pra andar de skate de novo. E olha nessa época um nem gostava de ir pra escola. (risos)

 

VIDEO SKATE ARTE - “CHRIS e GREG numa quarta-feira de cinzas”
O Greg (João Lucas Teixeira) pelas ruas de Rio Pomba – MG. Foto: Max Souza

J- Eu (Greg) e sua mãe já tínhamos até um combinado, que cê precisava de companhia pra poder ir pra aula e eu precisava de companhia pra andar de skate na escola. (risos) saudades dessa época. A partir daí foi um momento que a gente parou e começou a começou a pensar que a gente podia fazer conteúdo de skate de qualidade e acho que dessa fagulha foi nascendo a ideia tantos desses artista que viemos nos tornar tanto do que hoje viria ser a crew (Cachorro Molhado). Como você vê essa sua relação do seu skate com a sua música?

 

Max – Essa época foi importante pra mim porque foi quando eu comecei a levar essa coisa da música mais sério, eram 3 coisas, ir pra escola, andar de skate e tocar. Essa rotina foi me acompanhando, fui tocando mais guitarra, tirando as músicas do Guitar Hero, aquelas playlist de música de vídeo de skate que cê me passou e sempre intercalando rolê e tocar. Eu encontrei as pessoas (da CM) e fui criando amizades, que até hoje existem e foram se fortalecendo. Nessa mesma época eu fui convidado para tocar num show e isso foi crescendo no que virou essa vida de músico profissional. Eu estar tocando pras pessoas foi ficando confortável, essa coisa de apresentar era como se fosse a sala de casa e o skate me ajudou muito nisso, as metas que eu trazia do skate me ajudavam a lidar com os desafios da música.

A persistência, essa sensação de liberdade. Eu não me vejo nessa timeline da minha vida agora sem o skate. Isso me possibilitou muitas coisas.

 

J – Como foi o processo de gravação do CHRIS e GREG?

 

O dia da gravação não tava propício pra andar muito ou tocar muito. Eu tinha feito 8 ou 9 shows no carnaval (Max é Baterista numa banda atualmente) e com uma mudança pra fazer no dia seguinte não ia dar pra andar de skate freneticamente (risos). Você passou lá em casa, gravamos a música e saímos de lá pra andar. Não foi a  vontade de gravar skate ou de tocar que fez isso acontecer, foi a vontade que a gente tava sentindo na hora, de se conectar, de aproveitar o momento que a gente tinha e registrar isso. É uma forma que a gente encontrou de compartilhar esse sentimento daquele dia. Essa dia ganhou vida. Um dia cinza com gotas d’água caindo nas poça. Ganhou muita vida.

 

J- É um contraste tão grande do que naquela época e até o que a gente tava vivendo pouco antes da pandemia, essa liberdade, esse estar fora de casa. Como cê tá lidando com esse afastamento social e quarentena?

 

M- Eu sempre tive essa coisa de me inspirar nos acontecimentos do dia-a-dia para tocar, a música acompanha a vida. Nessa fase que a gente tá vivendo agora parece que deu uma travada nisso, até porque a gente tem que passar ver a coisa com outros olhos ou as vezes por uma tela ou só fragmentos de algo. Parece que minha mente ficou mais sensível para a estética da coisa, as sensações. Sempre pensava coisas em blocos, saía do rolê e ia pra casa pensando numa música, chegava e mcasa e tocava a música. Hoje em dia, como não tem esse fluxo do rolê, eu vejo as coisas e vejo formas, imagens, filosofia e tento entender o que aquilo quer dizer. Outro dia eu saí aqui no portão de casa e olhei pro céu, eu nunca tinha visto tanta pipa no céu. Era uma coisa linda, o céu azulzinho e aquele tanto de pipa colorida, na hora eu imaginei uma capa de álbum. Confesso que estou meio distante de estudar técnicas e práticas novas porque não estou tendo shows para tocar, mas estou pesquisando músicas, artistas e vendo essa experiência geral assim, a partir de quem está escutando e não tocando. Foi uma troca de perspectiva assim.

 

VIDEO SKATE ARTE - “CHRIS e GREG numa quarta-feira de cinzas”
Um momento lindo e sincero nas gravações do vídeo Foto: João Lucas Teixeira

J – Você acha que nós como artista talvez teríamos de usar esse tempo para estudar coisas fora de sua área, pra explorar mais e unir esse momento que estamos fechados em casa a uma pesquisa sobre como nos tornar artistas e pessoas melhores para com a sociedade?

 

M – Na minha visão, como artista, estamos sempre num meio termo, um muro, de sair da sua zona de conforto para a criação e ao mesmo tempo nos sentindo estagnados. Eu to passando pela fase da estagnação. Fico meio perdido pra produzir, o que vou estudar me sentindo com muito tempo ou até sem tempo, talvez porque a gente recebe muita informação o tempo todo. Isso é o lado ruim, agora o lado bom, é que talvez com essas coisas o artista se sinta mais inspirado pra fazer mais coisas, estudar mais coisas, se informar mais sobre o que está fazendo ou sobre os detalhes do que está fazendo. Acho que vamos ficar mais sensíveis um ao outro e que isso pode ajudar no futuro. A arte é sobre quem vê, não só sobre quem faz. Na arte tudo importa, assim como no mundo, as pessoas importam cada uma delas e precisamos ter isso na cabeça pra montar um futuro melhor. Nosso vídeo mesmo foi uma coisa que eu achei que traduz essa sensação, dessa atenção dos detalhes pra mostrar um universo, e aquele dia ganhou vida, registrado pra sempre. Talvez seja uma boa hora pra eu te mandar um texto que uma amiga minha me mandou sobre o nosso último vídeo logo depois de ter assistido:

 

“Mas dá uma melancolia na gente essa música, faz a gente ficar olhando vocês andando de skate como se fosse a nossa vida passando. Os momentos bons, os erros, os acertos; assim como vocês com seus movimentos no skate. Quando tem hora que quase dão de cara com um carro kkk parece quando a gente dá de cara com uma situação ruim mas aí vocês saem sorrindo depois. Quando vocês acertam, vocês sorriem o dobro. Talvez fique essa lição sobre sorrir, sempre sorrir…” – Jôvania Alves 

 

J- Com essa linda declaração terminamos a entrevista. Muito obrigado Jôvania e Max pelas palavras, obrigado Amee Skate pelo espaço pra falar e expandir esse universo do Chris e Greg. Sigam a CM @_cachorromolhado e o Max Souza @maxsouza_dr no insta para acompanhar a crew e o trabalho do artista!

Até a próxima galera, fiquem em casa e lavem as mãos!

Mais post do João : Collab Amee x Grão

#skatearte

 

   O skate feminino esta ganhando muita visibilidade o que esta ajudando a categoria a evoluir e crescer. Entre tantos filmes de skate  feminino, Skate kitchen ( o mais popular  e atual), é um filme sobre a adolescência e o life style do  skate feminino  que evoluiu para um seriado na HBO: Betty

 SKATE KITCHEN

  É sobre um grupo de adolescentes feminino de skate que passa a ser frequentado por uma solitária jovem suburbana, Camille (Rachelle Vinberg @rachellevinberg). Em meio à cidade de Nova York, ela inicia um processo de auto-descoberta enquanto vivência, pela primeira vez, a real sensação de pertencimento e o significado da amizade. No filme tem mais skatistas como: Nina Moran ( @ninamoninamoninamo2 ) , Ardelia Lovelace (@dedelovelace), Kabrina Adams (@moonbeardiedhere) e Nico Hiraga (@nicotheduffer) .
  O filme  esta disponível neste site ( da produtora) :  Magnolia   onde vai te direcionar  para outros aplicativos pagos.

Cartaz do filme Skate Kitchen
Cartaz do Filme – Skate Kitchen

foto da cena do filme.
Cenas do filme

Cenas do filme: Rachelle Vinberg e o filho do Will Smith, Jaden Smith que teve participação

   Lançado em 10 de dezembro de 2018 (Brasil) tem a  Direção de Crystal Moselle  que fez sua estreia no cinema de ficção com Skate Kitchen, destaque do Festival de Sundance de 2018, e também responsável pelo  documentário” Os Irmãos Lobo” ( The Wolfpack ) que fala sobre seis irmãos que passaram a vida trancados em um apartamento. 

Ambos possuem algumas características em comum como grupos de personagens muito fechados entre si e  um caráter documental e naturalista mas que também são antagônicos. Enquanto o documentário ( The Wolfpack) era sobre ficar preso em seu mundo, a ficção( Skate Kitchen ) é sobre uma descoberta da liberdade, ainda que acompanhada de consequências.

  Outro detalhe legal é que foi produzido pelo brasileiro Rodrigo Texeira, responsável por inúmeros filmes no brasil como por exemplo: O cheiro do Ralo.

  O filme é distribuído por : Magnolia Pictures e teve indicação ao: Prêmio Gotham de Diretor RevelaçãoGotham Independent Film Awards: Prêmio da Audiência.

——- Precisa de shapes? acesse: AMEE LOJA

 BETTY ( SERIADO DA HBO)

CARTAZ DO SERIADO BETTY NA HBO

Pegando carona no filme The Kitchen a HBO encomendou uma série com a mesma diretora que seria uma continuação mas com o nome de Betty (No mundo dos skatistas, “Betty” é uma gíria para uma garota atraente.). O seriado é sobre um grupo de mulheres que vivem  na cidade de Nova York e que abrem caminho em uma cena dominada por homens: o skate.
 Sua estreia foi no dia 1 de maio nos USA mas no  Brasil vai estrear no dia 14 de junho as 12:30H no HBO Plus.

 

Entre as 5 personagens de Betty incluem : a lésbica Kirt (Nina Moran), a tímida cineasta Honeybear (Moonbear), semi-fechada e não gosta de colocar etiquetas em si mesma, a diva Janay (Dede Lovelace), a garota rica Indigo (Ajani Russell) e a desajustada socialmente desajeitada Camille (Rachelle Vinberg) cuja tendência é mostrar mais lealdade aos homens skatistas o que faz com que as garotas as excluem do role.

O elenco de meninas é o mesmo do filme.

Cenas do seriado: Betty com o mesmo elenco de meninas

 

Elenco

ESTILO E TENDÊNCIA

  O estilo do skate feminino tanto no filme como no seriado despertou interesse do mundo fashion e de ícones famosos como o do Pharrel Williams pelo qual falou muito bem sobre os figurinos e achou muito original o estilo.     Alem disso também encorajou as meninas a se sentirem mais a vontade de vestirem como querem sem rótulos e preconceitos, que por ser um meio muito machista as mulheres acabam sofrendo e isso é uma tendência. .
Com certeza este filme e seriado influenciou muita muitas skatistas e simpatizantes.

 

foto: Dazed

foto: Dazed – Nina Moran

foto : Dazed

foto : Dazed – Rachelli Vinberg e Kabrina

Ja viu o filme Credits? É um filme de skate feminino feito e realizado por mulheres.
clica aqui

Por: Amee Skate
fonte: Goggle , HBO
Pesquisas: Adoro Cinema , Dazed

  Credits é nome do primeiro vídeo de skate da Vans apenas com mulheres manobrando, filmado e editado pela skatista e filmaker australiana Shari White que apresenta as skatistas Una Farrar, Breana Geering e Fabiana Delfino. O vídeo foi captado em 4:3 com um mix de HD e Super 8, ao redor do mundo, e entregaram o resultado impecável em pouco menos de um ano.

O título remete aos “créditos”, onde as garotas geralmente apareciam nos vídeos de skate, sem partes completas e/ou principais. Agora, a realidade é outra e estamos vendo cada vez mais produções feitas com garotas e por elas.

– Para ver o 1º  vídeo de skate feminino do Brasil clica aqui

Esse projeto conta com participações especiais de Beatrice Domond, Cher Strauberry, Clara Solar, Helena Long, Dayana Young, Poppy Starr e Adelaide Norris. Credits mostra muito bem como é a vivência das garotas de diferentes estilos, personalidades e habilidades, com um amor em comum, o skate.

“É disso que se trata o skate! O riso e a amizade, juntamente com as batalhas – espero que os espectadores tenham uma sensação desse sentimento.” (Shari White)

“Credits são apenas algumas melhores amigas se divertindo e fazendo um vídeo de skate.” (Breana Geering)

—–
Aqui no Brasil temos que ter mais produções como esse vídeo de skate (seja ela independente ou patrocinada): de mulher para mulher. Uma união que vai alem do ego e da espera.

AMEE.

Por: Estêfania Lima ( @divaskateras)
Fonte: site 100% skate

Um vídeo com as meninas  gringas andando de skate : Mariah Duran, Samarria Brevard, Fabiana Delfino, Vanessa Torres entre outras que mostram um pouco da realidade atual do skate feminino.

PUSHING FORWAD é uma serie de videos da Red Bull que aborta temas e assuntos relevante para o skate na atualidade.
Este episódio conta com a Vanessa Torres, skatista profissional das primeiras gerações do skate feminino, onde ela fala sobre a mulher no skate e sua complexidade, os problemas enfrentado e as novas realidades e oportunidades positivas que a mulher esta tendo dentro do skate. E também sobre os trabalhos que estão sendo realizando com o skate feminino como mais videos de skate , mais filmakers feminino, oficinas, encontros, escolinhas .


Hoje as meninas tem mais suporte/apoio do que 10 anos atras  facilitando o surgimento de novas skatistas e a evolução técnica do skate feminino no mundo.

Mariah Duran

E com o skate nas Olimpíadas  foi criadas situações novas para o feminino. Hj o skate feminino esta presente em quase tudo no universo do skate antes só masculino: em grades eventos, no julgamento, na locução e como comentaristas de várias transmissões entre outras coisas.
Skate like a girl!

Amee!

#ameeskatearte

Referencia vídeo: Red Bull

Video com os skatistas de MG com muita trick criativa na rua! Conheça um pouco da historia e do processo criativo do video de skate  Inércia  produzido pela Markizes ( @markizes19)  e explicado por João Lucas.

AM- Por que Inércia?
Nos dias de hoje a gente tem uma vida muito acelerada. A velocidade dos acontecimentos é tão grande que a gente não consegue experiênciá-los de fato porque sempre existe algo pra fazer além daquilo e as coisas passam de modo que não dá nem pra aproveitá-las por completo. Isso gera uma ansiedade pela próxima coisa sempre, num esquema de conquista/recompensa muito mais rápido que 7 anos atras, quando eu comecei a filmar o vídeo por exemplo. E muitas pessoas assim como eu ( Joao Lucas)fica tão absorto nesses esquemas que ficam inertes. Sem movimento, parados em seus processo de experiência, sem aprender com os tropeços da vida e sem conseguir seguir em frente. Eu queria que a partir de um relato meu, que transmitisse essa sensação de ansiedade generalizada, as pessoas pensassem sobre isso, sobre seus processos e experiência passadas para construir um futuro melhor.

AM- Qual foi sua inspiração ?
Todo esse processo foi uma longa caminhada, de momentos maravilhosos mas também momentos muito difíceis. Em alguns momentos eu sentia que não estava fazendo nada nem pra mim quanto mais pro vídeo saca? Eu tava num limbo que imagino que muitas pessoas hoje sentem ou já tenham sentido em algum momento da vida. Queria falar pra essas pessoas não se desanimarem e seguirem em frente, alterarem suas trajetórias e tenham noção de que é um processo longo árduo, mas vale a pena ser feito!
Em 2016, eu sofri eu caí e quebrei o crânio, fiquei na UTI sob coma induzido por 12 dias. Antes disso, eu me sentia num limbo, depois disso, depois de todo aquele susto, processos de recuperação e etc, falando aqui sem um olhar sensacionalista de superação, eu percebi que estava nesse processo e deveria fazer algo pra mudar essas coisas. Ninguém precisa passar por um coma para entender esses processos, mas as vezes precisamos de ajuda e não tem nada de mal nisso, ninguém nasce sabendo. Minhas amigas e meus amigos sempre me apoiaram, sempre estiveram do meu lado quando eu precisei e mesmo que eu não tenham colocados todxs elxs no vídeo, isso é uma mensagem de agradecimento a elxs também!

AM-A edição esta bem legal! Você fez tudo?
O vídeo foi filmado com ajuda de quase todas as pessoas que participaram dele, todos se ajudando ao longo do processo para que algo seja realizado. Além disso, todas as músicas do vídeo, tirando os créditos são de músicos skatistas, que andaram conosco e não deixam o skate de lado nesse meio tempo! Eu editei o vídeo sozinho, mas é impossível dizer que não foi uma produção colaborativa imensa durante todos esses anos <3 .

AM- Você acha que esse vídeo contribui pra cena de skate mineira ? Quem fez parte?
Existem participantes e colaboradores no video de algumas cidades mineiras e cariocas.
Rio Pomba, aonde começou a Cachorro Molhado Crew, da qual faço parte e tenho orgulho de apresentar meus trabalhos fazendo referência a eles. Lavras, aonde morei e fiz parte da Zio, meu primeiro patrocínio oficial e as pessoas que estavam junto comigo produzindo, o João Assis, Boca, o Yago Bertolucci, o Giovanne, o Lucas que aparece no começo do vídeo, o Igor Maciel, que é de São João mas morou em Lavras um tempo, que filmou e produziu comigo. Ouro Preto e Mariana, que eu morei com o Thiago (Cândido) que aparece dando uma sessão na rua e pulando a barreira de transito, que também é de Rio Pomba e também é da CM. BH e Lagoa Santa, com o Douglas Tertuliano, que é de Lagoa Santa, tem imagens no vídeo e já explora a cena de lá de skate.
O Meninsk, que compõem a trilha, é de Rio Pomba, mas mora e produz em BH hoje
A Desmanche, banda da segunda musica, que é do Guilherme Leonal, ex presidente da associação dos skatistas de Ouro Preto (ASKOP) e faz um trabalho interessantíssimo de DIY e luta pelos espaços de skate e incentivo aos skate para crianças
Quase todas as cena em Janaúba, Norte de Minas, aonde tem o “ditch brasileiro” e Bom Sucesso – MG foram filmadas pelo João Ruas (@exxperimentaluser) que é meu primo, não anda de skate mas colaborou esse tempo todo no vídeo.E também o pessoal de Volta Redonda – RJ, Derick Vice, Cadu Azevedo, Maurício Rody, Pedro Henrique Nem (que também foi produtor de incentivo cultural la em VR), Miguel Murilo, Ramon Candido e Vinicius Salgado. Que me receberam lá 8 anos atras e até hoje temos um contato muito proximo e colaboração em produção de projetos de skate.

AM-O que é Markizes?
Markizes (@markizes019) é um selo de produção de vídeos e eventos criado no começo de 2019 para incentivar e dedicar um espaço para a skatearte nos cenários de Barbacena e São João Del Rei pelo Marcos Van Basten e por mim. Ao longo do ano passado realizamos dois eventos chamados de Dia de Skate Arte, o primeiro em uma galeria e escola de arte mantida por um skatista em SJ (@navearte_) com rodas de conversa, shows, campeonato e com uma exposição de arte em shape e arte de skatistas da região com duração de um mês e na segunda edição já introduzimos oficinas e apresentações de teatro ao evento. O objetivo da Markizes é levar a arte de skate e feita por skatistas pra mais pessoas, além do skate e usar essa plataforma do skate e toda sua pluralidade e ferramentas de construção social para a comunidade em que está.
Em 2019, introduzimos o Diego Cow (SJ) e o Jhony Eduardo (BQ) como skatistas e lançamos algumas artes em adesivo, canecas e prints da marca.
Pra 2020 esperamos colocar introduzir alguns nome com vídeo de introdução para colaboração no projeto.


Este é o 1º video do Markizes onde a Amee teve oportunidade de expor alguns dos seus shapes. O evento rolou em São João Del Rey _ MG (2019).

 

 

João Lucas tem 22 anos e mora em São João Del Rey. Estuda teatro e é skatista há 10 anos . Foto: Marcos Van Basten

 

#ameeskatearte

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