Luddy Lourenço, 21 anos de idade, skatista há 5 anos e local Brasília – DF. Um estilo único, discreto, que gosta de andar na borda e já é nítido sua paixão pelo carrinho e pelo life style que o skate proporciona.
O que o skate significa pra vc? Luddy: Meu estilo de vida, algo que eu tenho certeza que quero viver. Subir no skate e só pensar na manobra e no pico onde quero andar, encontrar os amigos e fazer amizade nova. Saber que você pode mais a cada dia e superar algo que alguém diz ser impossível, significa minha vida!
Quais manobras você mais gosta de mandar? Luddy: Nollie BS big spin, fifty saindo tudo out ( hahah ) e halfcab noseslide.
Pico do sonho? Luddy: Andar na gringa, LA.
O que vc enxerga para o futuro? Luddy: Muita evolução, lançar minha vídeo part e poder estar andando lá fora.
Slow Photography (fotografia lenta) é um termo que descreve uma tendência na fotografia e nas artes contemporâneas. Em resposta à difusão da fotografia digital e do instantâneo, artistas e fotógrafos retomam técnicas manuais e métodos de trabalho para trabalhar mais devagar, manualmente e em diálogo constante com os materiais físicos das imagens.
Estamos vendo muito esta re-conexão mais profunda e menos artificial com os trabalhos artísticos em diversas areas.
Em 2017, percebendo que havia um número alto de mulheres skatistas na skatepark Emeryville, no norte da Califórnia, Jenny Sampson pensou em fotografar algumas delas.
Logo, Jenny SAmppson descobriu a organização Skate Like a Girl e participou de um de seus eventos. “Lá, descobri um mundo totalmente novo para mim”, diz Sampson. “São muitas skatistas.”
BrianaCarly, Samantha, Tabitha and Encinitas
Três anos depois de muitas visitas em skateparks e eventos na Califórnia, Washington e Oregon, Sampson está lançando Skater Girls, um livro de retratos das skatistas mulheres e não binárias, feito com colódio de placa molhada, uma técnica inventada em 1851. Essa solução é aplicada a uma fina placa de metal, em uma câmara escura portátil, que é carregada na câmera ainda molhada. O processo requer longos tempos de exposição e as pessoas tem que se manterem perfeitamente imóveis. E como não são produzidos a partir de um negativo, os retratos geram diferentes e estranhos efeitos resultando em imagens invertidas.
Leo BakerKandiceKristen and Holly
“Há uma conexão que ocorre quando eu os fotografo usando o esse processo lento”, diz Sampson. “A prática fotográfica exige paciência, interação e colaboração. “E reflete a paisagem inclusiva em que essas fotografias são feitas.
“Em última análise, apesar do tema contemporâneo e dos detalhes modernos, vemos uma honestidade única e ficamos impressionados com a força e determinação dessxs skatistxs. “Elas são decididas e corajosas, abertas, brincalhonas e solidárixs. “Admiro a luta respeitosa e perspicaz dxs skatitxs por um lugar no mundo.”
OhmalaLucia
Em seu prefácio para as Skater Girls, a Dra. Becky Beal, professora de cinesiologia na California State University East Bay, diz: “A coleção de fotos de Jenny Sampson nos incentiva a reexaminar nossas suposições sobre quem é skatista, reconhecendo a variedade de gênero expressões que são cultivadas e articuladas por meio do skate.” “Acho as fotos de Sampson poderosas em sua representação das mulheres como complexas e confiantes. “E eu os acho alegres por causa das formas abrangentes de identidade do skatista apoiadas nessas comunidades.
Yulin
“A livro de Sampson celebra o skate e, ao mesmo tempo, desafia as narrativas tradicionais de ‘autenticidade’, ampliando a noção do que significa ser um skatista.”