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Amee Skate Arte

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Luddy Lourenço agora faz parte da Amee Skate Arte!

Luddy Lourenço, 21 anos de idade, skatista há 5 anos e local Brasília – DF.⁣⁣
Um estilo único, discreto, que gosta de andar na borda e já é nítido sua paixão pelo carrinho e pelo life style que o skate proporciona.
⁣⁣

video de boas vindas editado pelo @joaolucasrt

O que o skate significa pra vc?
Luddy: Meu estilo de vida, algo que eu tenho certeza que quero viver. Subir no skate e só pensar na manobra e no pico onde quero andar, encontrar os amigos e fazer amizade nova.
Saber que você pode mais a cada dia e superar algo que alguém diz ser impossível, significa minha vida!

Quais manobras você mais gosta de mandar? 
Luddy: Nollie BS big spin, fifty saindo tudo out ( hahah ) e halfcab noseslide.

Pico do sonho?
Luddy: Andar na gringa, LA. 

O que vc enxerga para o futuro?
Luddy: Muita evolução, lançar minha vídeo part e poder estar andando lá fora.


Edição : @joaolucasrt 
Músicas:  @joaofavilla @alanaamonteiro @umn0rmal 
Filmagem: @anaclaradsr .

fakie 50-50 . Foto @bethaniasou
fakie 50-50 . Foto @bethaniasou
Ollie sobre o hidrante na Av.Paulista -SP- Foto @anaclaradsr

Por: Amee Skate Arte

O Game of Skate Global organizado pelo
Poseiden Foundation e The Berrics já está
chegando ao fim: o skate feminino girou seu
poder em todo o planeta durante um mês
repleto de skate para termos as representantes
deste grand finale!
São elas: María Arias (Venezuela), Boipelo
Awuah (South Africa), Margielyn Didal
(Philippines), Julia Brueckler (Austria), Chloe
Covell (Australia) e Cecely Todacheenie
(Sovereign Nations).
Neste sábado, 7 de novembro, as finais
acontecerão AO VIVO e você poderá assistir
essa transmissão pelo canal do The Berrics no
YouTube
(https://www.youtube.com/user/theberrics) entre
15h e 22h (horário de Brasília)

Junto com Daniela Skiter (Argentina), Martín
Mantek (Argentina), teremos Estefania Lima
(Brasil) fazendo parte do quadro de juízes.
Nossa representante brasileira, Kemily Suiara,
venceu duas batalhas emocionantes uma
contra Ana Maria Falla (Colombia) e outra
contra Annie Guglia (Canada), passou do Stage
1 (Eliminatórias) para o Stage 2 (Semi-finais)
onde María Arias se sobresaiu, mas Kemily
deixou todos envolvidos boquiabertos com seu
alto nível.
Parabéns a todas participantes e a toda
organização por todo empenho, que tornaram
possível este primeiro encontro mundial de
skate, foi uma incrível experiência.
Por Poseiden Foundation

Divas Skateras anuncia a representante brasileira para o Game of
S.K.A.T.E global realizado pelo Poseiden Foundation e The Berrics

Por @estefanialima

Há 12 anos acontece o Ladies Day, um encontro anual de skate feminino
da renomada Poseiden Foundation no The Berrics em Los Angeles,
Califórnia.
Por conta da Covid 19, e para não deixar passar em branco, este ano a
competição acontecerá online e apenas 16 participantes em todo globo
terrestre foram convidadas.
A pedido da Poseiden Foundation, o Divas Skateras ficou encarregado de
eleger a representante brasileira para essa batalha. Foi divulgado no
Instagram do projeto como seria feita essa seleção.

A vencedora do game of skate no Brasil para o Berrics
Kemilly Suiara – DF- foi selecionada através de uma seleção de vídeos para o Game of Skate Global no Berrics

Visando dar essa oportunidade a um dos vários talentos brasileiros ainda
desconhecidos a nível mundial, foi anunciado o nome de Kemily Suiara de
Brasília – DF, que respondeu o formulário e publicou seu vídeo com
manobras no solo usando a hashtag #ladiesdayBRA.

Essa foi a linha que rendeu a Kemily a participação no Game Of Skate do Berrics e a Poseiden


“Participar deste jogo me motivará a estar mais empenhada na minha
evolução, me dará mais visibilidade na cena, quem sabe até abrir novas
portas para poder viver do que eu amo e incentivar outras gerações do
skate feminino.” disse Kemily, skatista há 5 anos.

As finais serão transmitidas pelas plataformas do The Berrics, enquanto
isso acompanhem os resumos semanais através do IG
@poseidenfoundation.


Mais informações:
Poseiden Foundation

AMEE

O selo SKATE VR traz nova geração de skatistas, artistas visuais e músicos da cena local de Volta Redonda – RJ. Continuando a história do Caos Vídeo, projeto audiovisual coletivo  e colaborativo nascido em 2005 na cidade, entrevistamos os produtores do vídeo e refletimos sobre o papel dos skatistas locais em manter a cultura do skate viva em sua cidade.  

Entrevista por: João Lucas Teixeira (@joaolucasrt @woarte)

Fotos por: Leonardo Avelino (@avelinophoto)

João – Eu sempre respeitei muito o skate em Volta Redonda, pela história,pelos eventos, pela produção videográfica e principalmente pelas pessoas envolvidas nisso tudo. Me reuni numa chamada de vídeo com Cadu Azevedo (@caduzevedo1 ), Dérick Vicente (@derick.vicente) Vinícius Salgado (@salgadovinicius) moradores de VR e Ramon Cândido (@ramoncandido) que é natural da cidade mas se mudou para os Estados Unidos recentemente, os  responsáveis pelas partes, edição e direção do projeto nos contam como foi o processo de criação e como é lançar um vídeo nesse momento de isolamento.

Pra quem não assistiu ainda, pegue um copo d’água e sente-se numa cadeira confortável e aproveite essa maravilha de vídeo:

Pergunta: Quem são os personagens do Caos Vídeo 3 que estão conosco hoje? se apresentem por favor.

Cadu – Eu sou Carlos Azevedo, skatista de volta redonda e estudante de cinema

Dérick – Dérick, skatista há uns 15 anos haha

Ramon – Eu sou imigrante e skatista hahaha

Vinicius – Eu sou vinicius, ando de skate e filmo skate.

Risadas e mais risadas <3 na ordem de cima pra baixo a esquerda pra direita, Cadu Azevedo, Dérick Vicente, Ramon Cândido e Vinícius Salgado

Pergunta um: Como foi o processo criativo do vídeo de vocês e de onde vem o nome Caos Skate?

Cadu- No início do início a gente sai pra andar e filmava. Um tempo depois a gente juntou pra fazer a parte do Derick, tava rendendo bastante. Foi muito engraçado porque depois que a gente terminou eu disse, pô, tem muita imagem lá em casa, Vinicius também, Ramon tinha uma parte pronta que não tinha sido lançada antes dele ir pros Estados Unidos.

Vinicius- Foi quando uniu tudo assim, a gente nem tinha um plano do projeto certinho e tal.

Cadu- Dá pra fazer um vídeo inteiro, com 3 parte e mais umas partes da galera. A parte do Ramon tava quase finalizada, a gente somou tudo e foi trabalhando em cima. 50% desse vídeo foi ao acaso assim, foi só acontecendo

Quando ainda dava pra aglomerar sem problemas. Da esquerda pra direita: Dérick, Vinícius, Cadu e Henrique Nunes.  Foto: Leonardo Avelino (@avelinophoto

Ramon- Na verdade, pela experiência e inteligência que nós temos, nada é por acaso, tudo aconteceu porque teve que acontecer, a ideia surgiu porque teve de surgir então tudo aconteceu como tinha que acontecer.

Cadu – Sobre o nome, Caos Skate, eu tinha conversado contigo um mês atrás, não tínhamos um nome ainda. Pensamos que seria legal colocar o nome do Caos Skate Video, primeiro porque a gente não tinha um nome muito bom e segundo porque o projeto do Caos nasceu aqui em Volta Redonda – RJ e são vídeos muito marcantes pra gente.

Vinícius – A gente foi influenciado diretamente pelos primeiros dois vídeos (2005 e 2008). A gente tava conversando sobre isso no começo do projeto, o Maurício (Nava, skatista profissional natural de Volta Redonda) falou que a gente ia fazer o Caos 3. Vamo sair pra gravar e juntar as imagens. Ele sempre dava essa ideia assim, e acabou que a gente fez mesmo.

Pergunta: Pelo que a gente tinha conversado, anteriormente, o final da pós-produção de vocês estava acontecendo quando a pandemia/isolamento começou. Como vocês lidaram com isso e como acham que isso afetou o projeto de vocês?

Vinicius- No último dia que a gente gravou/editou o vídeo, estávamos nós 3 (Cadu, Derick e Vinicius) e já sabendo que isso ia rolar, editamos o máximo possível mas faltou muita coisa. Ainda tinha que terminar as rotoscopias que eu fiz pra intro e créditos do vídeo e editar algumas coisas. Decidimos terminar tudo online por chamada de vídeo cada um no seu canto.

Cadu- O esqueleto do vídeo tava pronto quando começou o isolamento, aí ficamos refinando e reorganizando o vídeo em conjunto. O vídeo tinha 15 minutos no início, depois desse processo passou a ter 20 minutos. A organização do lançamento, onde lançar, como lançar, vai fazer premiere ou não vai, foi ainda mais demorada. Não digo que foi bom, porque estávamos determinados a fazer um evento, mas fez com que tivéssemos tempo pra pensar com muita calma nisso. Esse tempo que a gente ficou meio ocioso contribuiu pra que a parada fosse sendo modelada e andando em seu próprio ritmo.

PERGUNTA: Essa separação do isolamento, o Ramon nos Estados Unidos, cada um com seus projeto pessoais, como vocês se organizam pra trabalhar isso de maneira conjunta e como é continuar essa ideia coletiva do “Caos Skate” com uma nova galera encabeçando a ideia?

Ramon – É a mesma galera, mas outras pessoas do mesmo pessoal.

Cadu – É o mesmo nicho assim, sub galeras, dentro da galera tem as subgaleras hahah

Ramon – Agora todos juntos onlinemente assim hahaha

Vinicius – Todo esse momento que a gente tá vivendo e o nome do vídeo ser Caos tem tudo a ver assim.

Ramon- Espero que todos os integrantes dos Caos antigos (1 e 2) assistam e vejam e gostem da gente ter continuado a ideia. Não é porque outros integrantes não participaram que não vai ser maneiro e não vai ter um aprovação assim. O importante é a continuidade, nós somos essa geração de agora, a geração que vai continuar isso,  assim como vai vir a próxima e a próxima e elas vão continuar, temos que incentivar e apoiar porque o skate se constrói fazendo essas coisas.

Vinicius- E com todo esse momento que a gente tá vivendo e o nome do vídeo ser Caos tem tudo a ver, até pra soltar o vídeo agora e marcar esse momento.

Cadu- É uma perpetuação da história. Tirando o Rio de Janeiro (capital) eu não consigo pensar outra cidade no estado que tenha uma história tão longa e diversa no skate quanto Volta redonda.

Ramon- Nem só Rio no, no Brasil assim, a cidade foi uma das primeiras do Brasil a ter uma pista de skate.

Cadu- Tirando o nosso vídeo que vai sair agora, se você contar, tem uns 6 vídeos grandes de rua, todo esquematizado, com partes individuais e mais de 20 minutos. É um número muito grande em comparação ao tamanho da cidade e ainda mais com a cena hoje em dia, que é muito menor do que era uns 6 / 7 anos atrás.

Ramon – Eu to ansioso assim pra ver essa recepção. Tá sendo muito daora, acompanhar isso. Esses muleque aí, Vinicius, Cadu são mágicos. Daora de ter a ideia de continuar a coisa e se arriscar, sendo que já é uma coisa que já existe e todos que criaram esse nome não estão presentes na produção em si. A coisa é do skate, não é do projeto assim.

Magia do No Comply nos pés do Cadu Azevedo. Foto: Leonardo Avelino (@avelinophoto)

Cadu- É legal ter essa aprovação também. A galera assistiu, o Nava (Marcelo Nava, skatista profissional natural de Volta Redonda e um dos criadores dos dois projeto anteriores do Caos) se amarrou. Mandei pra ele meia noite, ele assistiu, se amarrou e depois 2 da manhã ele me manda mensagem “Assisti de novo, ficou muito foda!” hahahah nem tava finalizado ainda, mas ele já curtiu.

Vinicíus – Antes da gente decidir o nome, eu já tinha essa sensação que isso seria algo equivalente ao Caos 3, mas não sabia se o jeito que tava ia ser maneiro, ia funcionar assim com essa continuação. Aí a gente decidiu em fazer os créditos, as animações, pra dar esse amarrada no projeto e dar uma estética relacionada.

Pergunta: Conhecendo vocês, eu sei que são personalidades e estilos muito diferente de observar e performar com o skate. Cada uma das partes tem uma estética e escolhas que acho super ligadas a essa forma que vocês usam o skate no espaço. Como vocês pensaram nessa representação das personalidades de cada um e nessa ligação entre as partes dentro do vídeo?

Vinicius – A princípio o Dérick tinha mais imagem e a gente se juntou pra editar. As coisas foram se criando a partir disso.

Cadu- Cada parte mostra a identidade de alguém. A do Ramon tem trance como trilha, todo mundo que conhece ele, sabe que combina com ele. A parte do Dérick é cheia das ladeira, do rolê rápido mas conhecendo ele, você sabe que não pode ser um rock pesadíssimo, não combina com ele. Ele é uma pessoa calma que anda rápido, a gente queria encontrar uma trilha que acompanhasse essa sensação assim. Acabamos escolhendo um rock mais psicodélico viajado. A minha parte tem umas coisas em preto e branco, porque eu sou ligado com essa coisa do cinema e da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional, metalúrgica da cidade). Procuramos mostrar o máximo possível da cidade assim, Volta Redonda-centrista assim hahaha. E com isso, as únicas músicas que não são de artistas da cidade são a da minha parte e do Dérick. A primeira parte tem até música da lendária Speed Cream, do Maurício com o Dérick. A do Ramon é do Acidose que é skatista daqui, a Reverse da parte da galera e o Bowl Rider fecha nos créditos, que é skatista daqui também. Todo o ecosistema é daqui.

Quando o tema é versatilidade o grupo se aventura em todos os terrenos possíveis. Da esq. pra direita: Fs Disaster do  Ramon Cândido, Fakie Noseblunt Early Grab Drop do Dérick Vicente e Switch Bigspin do Cadu Azevedo em baixo. Fotos por: Leonardo Avelino (@avelinophoto)

PERGUNTA: O que vocês tem em mente pro futuro, o que será do Caos depois de vocês?

Cadu – Essa é uma pergunta difícil, eu acho que daqui pra frente querendo produzir mais vídeos, tô gostando mais de fazer os vídeo que de andar mesmo, direto eu nem lembro que tenho parte nesse hahaha Sobre o Caos eu não sei, espero que no futuro alguém daqui pegue essa ideia e continue. A gente não sabe muito sobre o futuro, os momentos são incertos, mas sobre o presente eu tenho uma perspectiva que esse vídeo que a gente tá lançando seja um respiro pro skate daqui de VR, que tá bem fraco assim em comparação com 5 anos atrás.

Dérick – Fraco não tá, tá segregado né.

Cadu – Tá fraco no sentido comercial, de mídia, de evento e tal. Tá num cenário bem frio assim, falta uma aquecida. O Caos sendo um projeto conhecido, que dá pra sair da cidade e ser mostrado em outros lugares, pode ser uma motivação pra movimentar e talvez dar um primeiro passo pra daqui alguns anos outras pessoas fazerem o mesmo.

Dérick – Eu acho que vai tomar uma proporção maior do que a gente tá pensando, vai ser um boom mesmo tá ligado? Aqui a galera tem muito potencial, mas tá todo mundo morgado, na mesma assim.

Vinícius – Como a gente não tinha um plano pra fazer o vídeo, fomos chamando a galera, o grupo no whatsapp foi crescendo e acabamos filmando com muita gente diferente. Daqui e de fora.

Não é só quem dá entrevista que faz o vídeo acontecer, àqueles que contribuíram, seu créditos!
Bs Crooked do Pedro Henrique Nem (@nemdabel) foto: Leonardo Avelino (@avelinophoto)
Boneless do Tiago Azevedo (@tiago.azevedo76) foto: Leonardo Avelino (@avelinophoto)

Cadu- Volta Redonda é um ovo mas tem um monte de crew diferente, acaba sendo muito diverso assim. Pode ser uma parada que unifique mesmo que não tenha todo mundo no vídeo, que acenda alguma coisa pra cidade voltar a andar mais firme junto. Talvez esteja sendo ambicioso demais, mas as coisas tem que acontecer pra isso progredir.

Vinicius – Se surtir o efeito do mesmo jeito que teve em mim quando eu assisti o Caos 2 vai ser muito legal. Eu consumia muita coisa de skate daqui quando comecei a andar e se tiver esse efeito em alguém eu acho que valeu a pena e que vai propagar da mesma forma.

Cadu – É isso né, contribuir de alguma forma na história da cidade e do skate na cidade.

Vinicius – O Cadu vai mudar de cidade, mas eu pretendo continuar filmando aqui e desenvolvendo essa mídia de skate aqui. 

Pergunta: Que novos projetos continuem a acontecer e que a cena daí só cresça! Obrigado vocês pela entrevista e  obrigado Leonardo Avelino pelas fotos, o vídeo tá muito bem feito e valeu muito a pena terem pegado esse projeto. Uma maneira coletiva e comunitária de produzir conteúdo de skate de qualidade hoje em dia!

Cadu – Obrigado pelo espaço e por procurarem a gente para a entrevista!

LEGENDA: poesia de Marcelo Teixeira (@marcelonugget) que abre o vídeo e fecha nossa entrevista

Ingrid Barbosa é uma jovem natural de Fortaleza (CE) cheia alegria e sonhos. Ela é dona de um sorriso contagiante. Começou a andar de skate junto com os amigos na rua onde mora. A ideia de aprender novas manobras motivava ela a querer um skate com mais qualidade, já que o dela era daqueles de brinquedo que nos estarrecem.

Mesmo com dificuldades financeiras ela dava um jeito de continuar praticando, panfletava às vezes o dia inteiro pra comprar peças novas, e deu tudo certo!

Em uma dessas sessões de skate, Ingrid começou a sentir fortes dores na perna e após uma série de exames descobriu que tem uma doença chamada Trombofilia, que causa o surgimento de trombos que impedem a circulação sanguínea, causando o falecimento dos membros.

Recentemente, Ingrid precisou amputar uma perna, foi quando o projeto Divas Skateras conheceu a sua história, e se prontificou em ajudá-la. Tiveram a ideia de criar uma campanha para conseguir comprar sua prótese, e se uniu ao projeto americano Poseiden Foundation que oferece um alcance a nível mundial de doações.

chamada da skatista profissional Eliana Sosco para a campanha

Mas Ingrid teve seu quadro agravado e voltou para o hospital, dessa vez precisou ter seu braço amputado. Mas ainda assim, o sorriso e a sua motivação continuam, os sonhos também.

Portanto, gostaríamos de pedir a sua ajuda para dar a Ingrid uma melhor qualidade de vida para que ela volte a andar de skate e continue recebendo a assistência médica de que precisa!

Os fundos irão diretamente para Ingrid para ajudar com despesas médicas, cuidados de saúde adequados e obter uma prótese de braço e perna.

links para doações nacionais e internacionais

Ajude como puder!

Para doações nacionais acesse: bit.ly/34IXpUd
Para doações internacionais: bit.ly/2EF3ExH

Texto: Thais Narciso
Arte: Tat Marques

Estamos em tempos de expansão no skate feminino : fotógrafas, videomakers, jornalistas ou geradoras de conteúdos. O skate feminino, para crescer ainda mais, precisa de mulheres que não só andam de skate mas de mulheres que ajudam a fazer o skate acontecer. Os workshop que a Vans + The Skate Witches estão oferecendo é muito legal! São dicas bem legais para as meninas que querem crescer para essa parte da CULTURA e ajudar o skate feminino.
E é sempre legal sabermos da historia de onde vem certas culturas e projetar uma visão de ” pra onde iremos ou queremos ir”.
Segue um pouco da historia sobre o Zine e mais abaixo os workshop ( videos) bem legais com mulheres que entendem do assunto e os links para se inscrever e concorrer a premiações da Vans e ter o seu zine publicado!
Amee

Vocês sabem o que é um zine? Muito famoso na década de 70, 80 e 90 focado em seguimentos específicos e sempre expondo pensamentos, artes e notícias o zine ( ou fanzine) era em formato de revistinha, preto e branco ( xerox e colagem) as vezes em papel sulfite branco ou papel sulfite colorido. Eram distribuídos em eventos, shows, campeonatos de skate ou enviado por correios. Era uma forma de expressar e de estar por dentro no que acontecia no mundo do skate, no mundo da música, da arte, das ruas nas décadas onde não existia a internet.

Um zine é um trabalho auto-publicado de pequena circulação de textos e imagens originais ou apropriados, geralmente reproduzidos por fotocopiadora. Os zines são o produto de uma única pessoa ou de um grupo muito pequeno e são popularmente fotocopiados em impressões físicas para circulação. 

Wickipédia

Teve seu início na década de 1930, nos Estados Unidos, para denominar revistas produzidas por aficionados por ficção científica, gênero literário que ainda não encontrava espaço nas publicações do circuito comercial. A palavra vem da contração das palavras de língua inglesa fanatic – fã – e magazine – revista”. Possivelmente, o primeiro fanzine foi o The Comet, feito por Ray A. Palmer e lançado em 1930. Mas há outros candidatos como o Cosmic Stories. Produzido por um cara chamado Jerry Siegel que, ao ter suas histórias em quadrinhos recusadas pelas grandes revistas da época, resolveu publicá-las por sua conta, ainda que de maneira precária. A primeira edição teria saído em 1929. Alguns anos depois, Siegel criaria (junto com Joe Shuster) um personagem chamado Superman, o que dispensa comentários.

Zine The Comet – decada de 30/40
Zine The Fancient

Aqui no Brasil teve muitas, uma foi bem importante pra o skate feminino : o zine C.I.O. (Check It Out) que falava de moda, skate feminino, entrevistas e de campeonatos. O zine que mais tarde virou revista inspirou muitas meninas a andar de skate além de manter-las informadas sobre o movimento feminino.

Zine Cio 90/2000 – arquivo Skate Feminino Brasil

Kristin Ebeling e Shari White são as fundadoras de um zine chamado “The Skate Witches”, que foi criado especificamente para as mulheres skatistas e para o público LGBTQIA+, sem identificação de gênero, para compartilhar a experiência da expressão coletiva criativa através do amor pelo skate.

O zine se modernizou, ganhou o aliado “internet” e as tecnologias para adiquirir imagens, cores e informações. E o melhor: feito manualmente, técnica que esta ganhando cada vez mais espaço nessa era plástica e rápida.

E a Vans junto com as meninas do The Skate Witches estão fazendo workshop para quem quer ingressar ou mostrar seu trabalho em formato de zine.

Da um check neste link para se inscreverem. Vai até o dia 05/09

Workshops de fotografia, vídeo e texto da Vans + The Skate Witches

WORKSHOP #1 – FOTOGRAFIA

Desafio Iniciante

Envie uma foto utilizando as dicas do workshop. Formatos de imagem aceitos: .jpeg, .png e .heic

Desafio Avançado

Envie sua melhor coleção de fotos para o zine. Incorpore estilos diferentes: retrato, lentes tele, fisheye e mais. As fotos devem ser enviadas em um único arquivo .zip com cinco fotos.

WORKSHOP #2 – VÍDEO

Envie um link de YouTube ou Vimeo ou link para download do vídeo.

WORKSHOP #3 – TEXTO

Utilize as dicas do workshop e envie um texto ou história sobre skate, a cena e sua vivência. Formatos de arquivos aceitos: .doc, .txt

Enviando seus conteúdos autorais até o dia 05/09/2020, eles poderão entrar no zine e no vídeo do projeto global. Todos também estarão concorrendo a 01 ano de produtos da Vans.

fontes:
Factor Zero Blog
Divas Skateras
CemporcentoSkate

Por: Amee Skate Arte

Slow Photography (fotografia lenta) é um termo que descreve uma tendência na fotografia e nas artes contemporâneas. Em resposta à difusão da fotografia digital e do instantâneo, artistas e fotógrafos retomam técnicas manuais e métodos de trabalho para trabalhar mais devagar, manualmente e em diálogo constante com os materiais físicos das imagens.

Estamos vendo muito esta re-conexão mais profunda e menos artificial com os trabalhos artísticos em diversas areas.

Em 2017, percebendo que havia um número alto de mulheres skatistas na skatepark Emeryville, no norte da Califórnia, Jenny Sampson pensou em fotografar algumas delas.

Logo, Jenny SAmppson descobriu a organização Skate Like a Girl e participou de um de seus eventos.
“Lá, descobri um mundo totalmente novo para mim”, diz Sampson.
“São muitas skatistas.”

Briana
Carly, Samantha, Tabitha and Encinitas

Três anos depois de muitas visitas em skateparks e eventos na Califórnia, Washington e Oregon, Sampson está lançando Skater Girls, um livro de retratos das skatistas mulheres e não binárias, feito com colódio de placa molhada, uma técnica inventada em 1851.
Essa solução é aplicada a uma fina placa de metal, em uma câmara escura portátil, que é carregada na câmera ainda molhada.
O processo requer longos tempos de exposição e as pessoas tem que se manterem perfeitamente imóveis.
E como não são produzidos a partir de um negativo, os retratos geram diferentes e estranhos efeitos resultando em imagens invertidas.

Leo Baker
Kandice
Kristen and Holly

“Há uma conexão que ocorre quando eu os fotografo usando o esse processo lento”, diz Sampson.
“A prática fotográfica exige paciência, interação e colaboração.
“E reflete a paisagem inclusiva em que essas fotografias são feitas.

“Em última análise, apesar do tema contemporâneo e dos detalhes modernos, vemos uma honestidade única e ficamos impressionados com a força e determinação dessxs skatistxs.
“Elas são decididas e corajosas, abertas, brincalhonas e solidárixs.
“Admiro a luta respeitosa e perspicaz dxs skatitxs por um lugar no mundo.”

Ohmala
Lucia

Em seu prefácio para as Skater Girls, a Dra. Becky Beal, professora de cinesiologia na California State University East Bay, diz: “A coleção de fotos de Jenny Sampson nos incentiva a reexaminar nossas suposições sobre quem é skatista, reconhecendo a variedade de gênero expressões que são cultivadas e articuladas por meio do skate.”
“Acho as fotos de Sampson poderosas em sua representação das mulheres como complexas e confiantes.
“E eu os acho alegres por causa das formas abrangentes de identidade do skatista apoiadas nessas comunidades.

Yulin

“A livro de Sampson celebra o skate e, ao mesmo tempo, desafia as narrativas tradicionais de ‘autenticidade’, ampliando a noção do que significa ser um skatista.”

Referencia: site BBC

Por : Amee Skate Arte

MARCOS VAN BASTEN ( @mkzsvan) é fotógrafo, vídeo maker e skatista local de Barbacena- MG. Suas fotos tem personalidade e retrata o dia a dia em preto e branco do seu local.
Para Amee Skate Arte é uma satisfação imensa poder colaborar com os artistas / fotógrafos da região mineira porque acreditamos na inclusão do skate & arte de diversas regiões e estilos. E o Esquilo ( Marcos) é um skatista com um estilo e personalidade única onde inspira e fomenta a arte em seu local.

Seu olhar minimalístico e sofisticado para a foto resultou na nova collab da Amee : um shape limpo e representativo.

Entrevista por João Lucas Teixeira (@joaolucasrt)
Música de @meninsk, Gabriel Menicucci – MG

Quem é o Marcos Van Basten?

Meu nome é Marcos Van, meu apelido é Esquilo, sou nascido aqui em Barbacena – MG, sou fotógrafo e videomaker, sou skatista há 15 anos e agora tive essa oportunidade de fazer o collab com a Amee.

Você é conhecido na internet por sua abordagem não-convencional do skate e utilizar a cidade forma diferente. O que te inspira nessa visão e utilização diferente da cidade?

Acho que por eu morar no interior  e em cidades maiores as coisas acontecerem mais rápido, a forma de registrar isso é produzir com o que tem, soltar material na nossa cidade e ir viajando pra fora, filmando, tirando foto com pessoas novas e ir fazendo essas conexões, sem deixar de produzir em casa. Por isso eu comecei a filmar bastante aqui, pois apesar de ser pequeno tem muita coisa pra produzir e a ideia é essa. Por menor que seja a cidade sempre tem algo pra produzir, sempre tem alguma construção nova, um pico novo, nunca não vai ter algo pra usar, a parada é enxergar o que vai ser produzido e correr atrás.

Wallride invertido – foto: João Lucas Teixeira

Nesses 15 anos de skate aqui em Barbacena você deve ter vivido muita coisa, a cidade se transformou, teve muita gente que andou de skate aqui e não anda mais, muita gente que continuou andando, como você vê essas mudanças no skate em Barbacena? Como foi andar de skate aqui?

Eu notei que de quando eu comecei a andar pra hoje em dia, eu me influenciei pelas pessoas que estavam próximas de mim andando de skate. Quando eu comecei foi por causa das pessoas que já andavam na época e em comparação com agora, tinha muito mais informação específica de skate disponível e muito mais gente começou a andar por isso. Quando eu comecei a ver os vídeos, as revistas foi através dessas pessoas que já andavam e me apresentaram. A partir daí eu fui tomando mais gosto em fazer, querendo estar junto fazendo acontecer aqui na cidade e a galera que foi chegando depois foi somando e mais pessoas começaram a produzir. Pela cidade ser do interior e ser uma cidade pequena,  sem estrutura/pista, se quisesse andar tinha que botar a mão na massa, construir os obstáculos. Por mais que tenha a pista da Rua Bahia (mini ramp tradicional de Barbacena) e o espaço no Colégio Salesiano (abre só aos finais de semana) quem quer produzir tem que colocar a cara na rua e fazer o corre de filmar, tirar uma foto por conta própria, sem esperar.

Wallride Nollie em Barbacena – Foto: João Lucas Teixeira

Barbacena já tinha produtores de conteúdo de skate quando você começou, João Paulo (JP Souza) é um exemplo, como foi ter essas pessoas produzindo ao seu lado, como você vê o trabalho dessas pessoas, na fotografia e no vídeo, e o que isso significou para sua produção hoje em dia?

O João Paulo foi primordial pro que eu carrego no meu trabalho hoje em dia né? Desde que eu comecei a andar, e eu comecei a andar de skate por causa dele, por ele ser a pessoa que estava mais perto de mim naquela época. Não só ele como o Moita (Marcelo Fidélis) e outras pessoas que já faziam vários trabalhos aqui, que foram de total influência pros dias de hoje. A vó do JP era vizinha da minha vó e como eu sempre via ele de skate, a vontade de estar andando junto com eles era muito grande, eu achava muito daora. Depois de um tempo ele começou a fotografar com a gente, ele clicava, mostrava as fotos no papel. Ficava muito daora, ver a sua foto assim, no papel, na sua mão. A partir daí começamos a filmar junto. A primeira câmera tinha uma telinha pequenininha, a gente fazia uns vídeos com ela, depois compramos uma parecida com a dele, filmamos ainda mais e depois ele comprou uma câmera pra fazer as fotos e começou a fotografar sério, e hoje virou o trabalho dele. Quando ele começou a fotografar skate, eu ainda não tinha acesso à câmera e a esse material. Depois de um tempo eu consegui comprar a minha primeira câmera e os amigos sempre influenciam né? A você achar uma linguagem para os seus dias. E até outras pessoas que gostam mesmo, que às vezes começam a fazer algo aqui em Barbacena por causa de alguma coisa que você fez anteriormente, tipo um vídeo por exemplo, que incentiva as pessoas a correrem atrás e fazerem também. Por ser uma cidade pequena, com mais pessoas fazendo coisas novas a cena vai expandindo, através de um trabalho vindo daqui, de pessoas que começaram a fazer por causa de outras.

Você acha que hoje, o seu trabalho de fotografia de rua, retratando pessoas em seus seres cotidianos é uma forma de reconhecer os esforços delas também, assim como foi no skate, demonstrar a luta diária dessas pessoas que você fotografa?

A fotografia de rua me ensinou a enxergar muita coisa nas pessoas, no dia-a-dia. Quando eu comecei a fotografar o cotidiano da rua, aqui e em outras cidades, você vê que tem uma rotina e por mais que você passe várias vezes no mesmo lugar, sempre tem algo diferente acontecendo. As pessoas estão sempre circulando, tudo acontece muito rápido e tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e depois que você passa a ver as coisas dessa forma, as pessoas e a cidade estão todas ligadas mas às vezes você passa perto de uma pessoa e eles nem notam que passou uma alguém sabe? Tem uma casa, um prédio, as pessoas que convivem ali estão ligadas, mas você não repara no todo, isso tudo encaixado. Eu comecei a observar fotografando, um ambiente, um fundo e uma pessoa junto com aquilo, tem todo um encaixe, tudo é único quando é clicado, uma foto, um vídeo, tudo em movimento. Eu comecei a me encantar cada vez mais sabe? Aqui é interior, então você vê muita gente do interior, vem pra cidade fazer alguma coisa com um visual bem interiorano, isso encaixado no meio urbano é muito representativo. Eu comecei a fazer retrato porque expressa quem as pessoas são, as características, os traços das pessoas do interior. Hoje em dia eu saio na rua e já vou observando e é um movimento natural, às vezes uma pessoa passa do meu lado e eu penso “nossa, queria muito fotografar essa pessoa!”. Eu posso não ter uma câmera mas eu tenho o celular, se eu sei que vai dar uma foto bonita eu já clico mesmo assim. Se fosse só uma foto do lugar solto é bonito, mas o todo chama muita mais atenção pra mim, assim como essa ligação das pessoas com a rua. Foi encantador aqui e todas as influências que eu tive nessa jornada. Depois de um tempo você percebe como essas influências de antigamente são presentes no dia-a-dia, pessoas que fotografam a rua, que fotografam skate, etc. Mesmo que você só foque em uma abordagem, você vê várias coisas diferentes em outras abordagens e consegue unir essas referências, trazer pros seus dias e ir adaptando as linguagens.

Senhor pelas ruas de Barbacena – foto: Marcos Van Basten

A foto que usou no seu modelo de shape lançado agora pela Amee é quase que um retrato, um momento que você capturou. Qual a história por trás desse momento?

A história dessa foto é a seguinte: a gente tava lá na Rua Bahia (praça com mini ramp tradicional de Barbacena) andando de skate e estava acontecendo um evento chamado CoreAção, com arte, música, dança e batalha de rima; como no bairro existem muitas crianças e elas gostam muito de skate, esse menino me pediu meu skate emprestado e ficou andando, de boa, gostando total assim. Ele tava adorando estar lá andando, no meio da galera do skate. Eu achei muito daora o jeito que ele tá assim sabe? Sentindo o skate, do jeito que a gente sente, de estar andando, se divertindo. Eu cliquei, revelei a foto e ela ficou guardada. Depois de um tempo a Amee me contatou e me ofereceu essa possibilidade de fazer um trabalho junto. A gente não tinha pensado em ser uma fotografia, tínhamos conversado pra ser um trampo a mão, depois de várias ideias a gente não tinha chegado em algo concreto. Aí eu pensei: porque que a gente não faz algo ligado à marca e a fotografia misturado? Pra encaixar o conceito da marca nessa foto. Eu apresentei a foto e a Tat (designer, dona da Amee) me deu a ideia de misturar o logo da marca (um coração estilizado) com a foto e ela fez desse jeito. Eu gostei muito, a ligação, o coração, o sentimento. Como se fosse a primeira vez que ele tivesse andando de skate e talvez tenha sido a primeira vez que ele andou num skate de verdade; e é isso sabe? Como o skate traz pras pessoas um sentimento, a diversão de estar ali andando, sem pensar em mais nada. Trouxe pro menino o sentimento de liberdade que o skate traz, de estar ali andando e pra mim de ter clicado o sentimento dele. Isso pra mim foi muito gratificante, agradeço a Tat, a Amee, de coração mesmo, de ter me dado a oportunidade de fazer essa somatória. Obrigado mesmo! <3

Foto original do shape lançada pela Amee Skate – foto: Marcos Van Basten

Depois de ter feito todos esses trabalhos, ter fotografado tanto tempo, estar andando de skate e trampando com skate com algo mais consolidado, o que você tá vendo pro futuro nessa caminhada?

Eu to vendo que hoje em dia tem muita gente que eu não sabia que colocou a cara na rua, que fez a gente conhecer seus trabalhos porque está fazendo o seu e fazendo chegar na gente. Tem muito skatista próximo da gente que é artista, que faz foto, que faz vídeo, se move sabe? Isso que eu quero ver cada vez mais, nossos amigos, várias pessoas se influenciando em arte, em fotografia, em música. Quero que peguem isso tudo e tragam para nós, pra conhecermos várias coisas novas, absorver e com isso as pessoas também vão se informando cada vez mais, se inspirando em outras. Pra nós é a melhor coisa, se influenciar nos nossos amigos, nas pessoas que tão fazendo. É isso que eu quero, quero ver arte, quero ver muita gente fazendo. Acho que pela informação estar chegando mais fácil pra gente, conseguimos buscar referências, pesquisar sobre as coisas; é só querer. Se você quiser que a arte esteja próxima de você, cê vai absorver da melhor forma. A arte é feita pra fazer bem pra gente, nossos dias, tudo. Por isso que eu digo que a fotografia, o vídeo, a música se ligados a tudo nos seus dias, você vai viver até enxergando de outra forma, vai andar da rua e talvez reparar em algo que nunca reparou. Algo que tava ali a tanto tempo e você nunca enxergou.

Arte pra ser vivida na rua! Malabarista em Barbacena-MG – foto: Marcos Van Basten

Pra finalizar, o que você gostaria de dizer pra pessoas que estão tomando esse rumo da arte, que estão descobrindo suas trajetórias?

Um conselho que eu daria é que todo mundo tem tudo pra fazer com o que tem nas mãos, equipamento é o de menos. Você consegue fazer uma fotografia, um vídeo com o seu celular por exemplo. O que não pode é desistir, tem que estar sempre se esforçando e querendo fazer. Se você acreditar em você, se você gosta daquilo que está fazendo e acredita que aquilo é bom, segue seu olhar naquilo e vai fazendo, fazendo, fazendo. Ouça o que as pessoas que são importantes pra você tem a dizer, você pode se basear nisso pra te ajudar a melhorar cada vez mais. Com isso cada dia mais você vai conseguindo se encaixar e achar sua linguagem. Não desista de você, acredite no seu trabalho e corre atrás! Se você acreditar em você, naturalmente seu trabalho vai chegar em outras pessoas e elas vão se identificar com seu trabalho. O mais importante não é o equipamento, mas o sentimento e a mensagem que você quer passar e isso que vai importar no final das contas.

Sérgio Santoro em seu nose manual clássico nas ruas do Rio de Janeiro – foto: Marcos Van Basten

Muito obrigado pela oportunidade de estar aqui, parabéns pelo seu trabalho, por estar produzindo foto e vídeo e apoiando as pessoas daqui de Barbacena e de outros lugares. Continue assim que vai dar tudo certo pra você!

Obrigado você por colar aqui, eu gostaria de agradecer a Amee, agradecer as marcas que acreditam e apostam nos skatistas e artistas, que valorizam o trabalho dessas pessoas. Que veem a importância disso pra marca e pro skate como um todo. Marcas que te dão espaço, pra te ouvir, assim como a Amee fez comigo. Eu tive a ideia junto com ela e o espaço que ela deu pra mim, pro Flávio Grão (outro artista convidado dessa série de shapes da marca), de acreditar sabe? Às vezes você tem a ideia, você quer passar, mas não tem quem te ouça, até você chegar nessas pessoas é muito difícil, pra gente que mora no interior sem você conhecer em pessoa. Eu só tenho a agradecer a Amee, essas marcas e pessoas que me deram essa oportunidade, com certeza vai ficar registrado pro resto da vida.

Marcos em sua casa – foto: João Lucas Teixeira
assinatura no shape da Amee
shape Amee

Shapes já disponíveis para compra – acesse : clique aqui

video por: João Lucas Texeira

AMEE.

shapes: www.ameeloja.com.br

O Britney’s Crew é um coletivo (que nasceu no skate, mas seguiu adiante) engrenado por mulheres artistas, skatistas, makers, produtoras e variações, espalhadas pelo Brasil.

Diante do contexto em que a pandemia (COVID-19) colocou nosso país e o mundo, muitas de nós, sentimos as consequências chegarem a nossa realidade, como desemprego, dificuldades financeiras e domésticas, falta de suporte para higiene, além dos atropelamentos vindos do governo que atingem parte da população que já sofre com a falta de estrutura e políticas públicas efetivas.

Nossas necessidades nesse momento poderão ser supridas através de ajuda financeira. O coletivo, como alicerce dessa rede de mulheres sentiu o chamado e apresenta a vocês:

REDE BRITS – SUPORTE QUARENCRISE

A partir de arrecadação de fundos online (a famosa vaquinha), contamos com nossas alianças formadas ao longo dos anos desde a criação do coletivo (amigxs, marcas, e quem se identifica) buscando gerar uma renda extra para as ‘’brits’’ que se encontram em dificuldades pela vulnerabilidade financeira durante o período de quarentena e para a manutenção básica de gastos do coletivo.

O dinheiro arrecadado será distribuído às nossas integrantes (mapeadas através de um formulário de pesquisa de prioridades, baseado em maternidade, situação financeira e afins) por transferências, para conta de cada participante, coletada junto ao formulário inicial. A distribuição total terá um prazo de 15 dias após o recebimento do valor pela Benfeitoria.

Contribua para que estas mulheres, mães, artistas e autônomas tenham a possibilidade de continuar a quarentena em quanto for necessário para a existência de cada uma delas. Qualquer quantia é soma!

CLIQUE AQUI PARA DOAR ou entre no instagram das @britneyscrew

BritneysCrew #RedeBrit #Quarencrise #skatefeminino

De repente tudo parou e tudo que fazemos é em casa! Trabalhamos, fazemos exercícios físicos, nos encontramos virtualmente com os amigos e o role com o/a amadx é em casa mesmo. No começo ficamos perdidos nos looks que iremos usar para não ficar apenas no pijama ou naquele look “confortável” , mas depois a gente pega o jeito para ficar legal nas lives e encontros virtuais.

Aqui vão algumas dicas e sugestões de look mais street/skate para o seu dia a dia em casa.

Sempre tendo em mente que o objetivo é continuar cuidando de si, para que sua produtividade, autoconfiança e até autoestima não se abalem.

Pijama
A quarentena pode te convencer, de uma vez por todas, que vale a pena atentar para o pijama que você usa. Preste atenção no que te deixa confortável para dormir ou passar um day off e invista em modelos que proporcionem essa sensação. Estamos falando de tecidos, modelos e acabamentos que fazem a diferença, mas que, no dia a dia, podem passar despercebidos. Pijama e desleixo não precisam ser sinônimos.

Dia a Dia
Os looks do dia a dia são aqueles que é a sua cara, e te deixa confortável e com estilo o dia todo / todos os dias!!! Amamos! Mas tem sempre que ter o cuidado de não parecer q esqueceu de se cuidar! O básico não é relaxo. Apesar de ser básico temos sim que saber combinar as peças e cores.
Prestar atenção nos tecidos e modelagens da peça. Esqueça um pouco os materiais têxteis mais encorpados e opte pelos maleáveis (algodão, moletom, viscose, malha), que proporcionem liberdade de movimento, e por modelagens mais soltas e amplas. Que tal se arriscar na moda oversized?

Looks do dia a dia

Fitness
Tem muita gente que não precisa se preocupar com o dresscode na quarentena e está usando a tática de passar o dia com roupa de ginástica — e por alguns bons motivos( conforto e a paraticidade de combinar com outras peças e ficar legal). Além do conforto, elas são coloridas e trazem um bom astral para o seu dia, não deixam você se “esquecer” de se exercitar e dão pouca manutenção: são fáceis de lavar e a maioria não precisa nem ser passada. Um combo bem sedutor para os tempos atuais.

Looks fitness

Home office
É possível montar looks para o home office sem abrir mão do conforto. Criatividade e estilo são as chaves! Com isso você estará prontx para uma reunião de ultima hora por vídeo conferência. Você pode montar um look com camisetas e calças pantacourt ou pantalona, camisa e jaquetas, vestidos em malha mais longos com um tênis baixo, slip on , tênis cano alto ou bota para substituir o salto.

Home Oficce

Criativo
Você pode aproveitar que está em casa para fazer misturas confortáveis mais inusitadas e experimentar acessórios que fogem do seu “normal” para ver como se sente. Quem sabe não é uma oportunidade para descobrir novos gostos e sentir-se mais à vontade para ousar nas cores, estampas, padronagens e modelagens quando a quarentena terminar?

Looks criativos

E aí, como você tem se vestido para ficar em casa durante essa quarentena?

Por: Amee Skate Arte

Fonte pesquisa: Universal Uol

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