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Luddy Lourenço agora faz parte da Amee Skate Arte!

Luddy Lourenço, 21 anos de idade, skatista há 5 anos e local Brasília – DF.⁣⁣
Um estilo único, discreto, que gosta de andar na borda e já é nítido sua paixão pelo carrinho e pelo life style que o skate proporciona.
⁣⁣

video de boas vindas editado pelo @joaolucasrt

O que o skate significa pra vc?
Luddy: Meu estilo de vida, algo que eu tenho certeza que quero viver. Subir no skate e só pensar na manobra e no pico onde quero andar, encontrar os amigos e fazer amizade nova.
Saber que você pode mais a cada dia e superar algo que alguém diz ser impossível, significa minha vida!

Quais manobras você mais gosta de mandar? 
Luddy: Nollie BS big spin, fifty saindo tudo out ( hahah ) e halfcab noseslide.

Pico do sonho?
Luddy: Andar na gringa, LA. 

O que vc enxerga para o futuro?
Luddy: Muita evolução, lançar minha vídeo part e poder estar andando lá fora.


Edição : @joaolucasrt 
Músicas:  @joaofavilla @alanaamonteiro @umn0rmal 
Filmagem: @anaclaradsr .

fakie 50-50 . Foto @bethaniasou
fakie 50-50 . Foto @bethaniasou
Ollie sobre o hidrante na Av.Paulista -SP- Foto @anaclaradsr

Por: Amee Skate Arte

O Game of Skate Global organizado pelo
Poseiden Foundation e The Berrics já está
chegando ao fim: o skate feminino girou seu
poder em todo o planeta durante um mês
repleto de skate para termos as representantes
deste grand finale!
São elas: María Arias (Venezuela), Boipelo
Awuah (South Africa), Margielyn Didal
(Philippines), Julia Brueckler (Austria), Chloe
Covell (Australia) e Cecely Todacheenie
(Sovereign Nations).
Neste sábado, 7 de novembro, as finais
acontecerão AO VIVO e você poderá assistir
essa transmissão pelo canal do The Berrics no
YouTube
(https://www.youtube.com/user/theberrics) entre
15h e 22h (horário de Brasília)

Junto com Daniela Skiter (Argentina), Martín
Mantek (Argentina), teremos Estefania Lima
(Brasil) fazendo parte do quadro de juízes.
Nossa representante brasileira, Kemily Suiara,
venceu duas batalhas emocionantes uma
contra Ana Maria Falla (Colombia) e outra
contra Annie Guglia (Canada), passou do Stage
1 (Eliminatórias) para o Stage 2 (Semi-finais)
onde María Arias se sobresaiu, mas Kemily
deixou todos envolvidos boquiabertos com seu
alto nível.
Parabéns a todas participantes e a toda
organização por todo empenho, que tornaram
possível este primeiro encontro mundial de
skate, foi uma incrível experiência.
Por Poseiden Foundation

Divas Skateras anuncia a representante brasileira para o Game of
S.K.A.T.E global realizado pelo Poseiden Foundation e The Berrics

Por @estefanialima

Há 12 anos acontece o Ladies Day, um encontro anual de skate feminino
da renomada Poseiden Foundation no The Berrics em Los Angeles,
Califórnia.
Por conta da Covid 19, e para não deixar passar em branco, este ano a
competição acontecerá online e apenas 16 participantes em todo globo
terrestre foram convidadas.
A pedido da Poseiden Foundation, o Divas Skateras ficou encarregado de
eleger a representante brasileira para essa batalha. Foi divulgado no
Instagram do projeto como seria feita essa seleção.

A vencedora do game of skate no Brasil para o Berrics
Kemilly Suiara – DF- foi selecionada através de uma seleção de vídeos para o Game of Skate Global no Berrics

Visando dar essa oportunidade a um dos vários talentos brasileiros ainda
desconhecidos a nível mundial, foi anunciado o nome de Kemily Suiara de
Brasília – DF, que respondeu o formulário e publicou seu vídeo com
manobras no solo usando a hashtag #ladiesdayBRA.

Essa foi a linha que rendeu a Kemily a participação no Game Of Skate do Berrics e a Poseiden


“Participar deste jogo me motivará a estar mais empenhada na minha
evolução, me dará mais visibilidade na cena, quem sabe até abrir novas
portas para poder viver do que eu amo e incentivar outras gerações do
skate feminino.” disse Kemily, skatista há 5 anos.

As finais serão transmitidas pelas plataformas do The Berrics, enquanto
isso acompanhem os resumos semanais através do IG
@poseidenfoundation.


Mais informações:
Poseiden Foundation

AMEE

Slow Photography (fotografia lenta) é um termo que descreve uma tendência na fotografia e nas artes contemporâneas. Em resposta à difusão da fotografia digital e do instantâneo, artistas e fotógrafos retomam técnicas manuais e métodos de trabalho para trabalhar mais devagar, manualmente e em diálogo constante com os materiais físicos das imagens.

Estamos vendo muito esta re-conexão mais profunda e menos artificial com os trabalhos artísticos em diversas areas.

Em 2017, percebendo que havia um número alto de mulheres skatistas na skatepark Emeryville, no norte da Califórnia, Jenny Sampson pensou em fotografar algumas delas.

Logo, Jenny SAmppson descobriu a organização Skate Like a Girl e participou de um de seus eventos.
“Lá, descobri um mundo totalmente novo para mim”, diz Sampson.
“São muitas skatistas.”

Briana
Carly, Samantha, Tabitha and Encinitas

Três anos depois de muitas visitas em skateparks e eventos na Califórnia, Washington e Oregon, Sampson está lançando Skater Girls, um livro de retratos das skatistas mulheres e não binárias, feito com colódio de placa molhada, uma técnica inventada em 1851.
Essa solução é aplicada a uma fina placa de metal, em uma câmara escura portátil, que é carregada na câmera ainda molhada.
O processo requer longos tempos de exposição e as pessoas tem que se manterem perfeitamente imóveis.
E como não são produzidos a partir de um negativo, os retratos geram diferentes e estranhos efeitos resultando em imagens invertidas.

Leo Baker
Kandice
Kristen and Holly

“Há uma conexão que ocorre quando eu os fotografo usando o esse processo lento”, diz Sampson.
“A prática fotográfica exige paciência, interação e colaboração.
“E reflete a paisagem inclusiva em que essas fotografias são feitas.

“Em última análise, apesar do tema contemporâneo e dos detalhes modernos, vemos uma honestidade única e ficamos impressionados com a força e determinação dessxs skatistxs.
“Elas são decididas e corajosas, abertas, brincalhonas e solidárixs.
“Admiro a luta respeitosa e perspicaz dxs skatitxs por um lugar no mundo.”

Ohmala
Lucia

Em seu prefácio para as Skater Girls, a Dra. Becky Beal, professora de cinesiologia na California State University East Bay, diz: “A coleção de fotos de Jenny Sampson nos incentiva a reexaminar nossas suposições sobre quem é skatista, reconhecendo a variedade de gênero expressões que são cultivadas e articuladas por meio do skate.”
“Acho as fotos de Sampson poderosas em sua representação das mulheres como complexas e confiantes.
“E eu os acho alegres por causa das formas abrangentes de identidade do skatista apoiadas nessas comunidades.

Yulin

“A livro de Sampson celebra o skate e, ao mesmo tempo, desafia as narrativas tradicionais de ‘autenticidade’, ampliando a noção do que significa ser um skatista.”

Referencia: site BBC

Por : Amee Skate Arte

Para a Amee sempre foi importante a inclusão do skate feminino em espaços somente ocupadas por homens. E a assinatura de um shape pro model era um desses espaços ( como outras várias) até então exclusivas por homens. Tanto para a Amee quanto para a skatista profissional Ligiane Xuxa foi um desafio e com certeza um marco importante para o skate feminino onde abriria a possibilidade e a certeza de que sim!  mulheres podem e devem ter produtos assinados pelas marcas!
A arte foi feita pela própria skatista que também é uma artista: pinta quadros, lixas e faz tatuagens tudo com autenticidade e estilo próprio.
É importante repostar a matéria sobre esse lançamento de 2014 já que muitos fragmentos desse evento foram perdidos com as atualizações dos sites e porque, também,  é um marco importante para a Amee.

Vídeo de como foi o processo para a Xuxa.

Acompanhe a matéria  feita  pelo site X Games,em 2014,  com as fotos do Uriel Basso.

Texto : X-Games / Uriel Basso

Os irmos Paulinho Barata e Fernando Araken parabenizando a amiga pelo lançamento do primeiro pro model.
Foto: Uriel Basso

Skatistas de várias regiões do Brasil que vieram para prestigiar o lançamento do pro model da Xuxa- Marta Linaldi, Estefania Lima, Pipa, Euli, Jaque Damasceno , Karin Lisboa, Suka, Aline Dantas…

Ter um nome assinado em um shape é um dos grandes sonhos de todo skatista que pretende seguir uma carreira. Muito mais que ter o nome estampado em um pedaço de madeira, este fato representa um marco na carreira de um skatista profissional. Em um pro model está agregado a valorização do skatista por todo o trajeto que ele percorreu até esta conquista. Mas isso, ainda é uma conquista para poucos no Brasil, principalmente para uma skatista profissional.

Puxando a responsabilidade e dando o devido valor a categoria a Amee Skt Art – marca feminina de skate idealizada pela skatista Tat Marques, desde 2009 – lança o 1º pro model de shape da skatista profissional Ligiane Xuxa, um dos maiores nomes do skate feminino nacional, escolhida em 2011 “Mellhor Skatista Feminino”, no Troféu CemporcentoSKATE.

Evelyn Laine, grande fomentadora do skate feminino no Brasil com a Ligiane Xuxa. Foto : Uriel Basso

 

Parceria de longa data entre skatistas profissional Junior Pig e Ligiane Xuxa. Foto Uriel Basso

“O conceito da Amee Skt Art é ser uma marca de skate. O estilo é skate feminino, mas somos skate. A marca já tem uma linha de shapes de qualidades e bem pensados, tanto para as mulheres como para os homens usarem. E a idéia de fazer um pro model da Xuxa é consequência da vontade que sempre tive de ver o skate feminino ser respeitado como skate. Eu ando de skate há muitos anos, já tive muitos patrocinadores, corri campeonatos, fiz parte de uma associação e sei o quanto é difícil para uma mulher se lançar como profissional, uma categoria que sempre lutamos para ter no feminino. Eu admiro o skate da Xuxa e respeito o trabalho e a atitude que ela teve em passar para profissional por estes motivos chamei ela para assinar o primeiro pro model da Amee. É a primeira vez que uma marca feminina lança um PRO Model de uma skatista profissinal.” – finaliza Tat Marques, proprietária da Amee Skt Art.

Tat Marques responsavel pela marca Amee Skate Arte e a skatista profissional Ligiane Xuxa. Foto Uriel

Para esta ocasião especial fizemos uma entrevista com Xuxa para saber mais detalhes sobre este marco no skate brasileiro.

O lançamento do pro model da Xuxa foi realizado no dia 19 de abril na Arena Clube do Skate (SP), que contou com uma exposição de arte e uma disputa de best trick feminino.

 

Jessika Barreto e Euli

Karen Feitosa- fs rock sllide . Foto Uriel

 

 

Acompanhe a entrevista:

Qual é a sensação de lançar seu primeiro pro model de shape por uma marca de uma outra skatista? 
É realmente surreal! Principalmente por conhecer a dona da marca, que é a Tat Marques e sua história com skate. E a melhor coisa é o fato de sermos skatistas mulheres que vivemos e respiramos basicamente os mesmos sonhos, e hoje poder ter esse sonho realizado é realmente indizível as emoções e a satisfação  que sentimos. Fora que é uma marca feminina, feita com um ótimo material, e esta ai no mercado para quebrar também esse tabu de que só porque é uma marca feminina homens não podem ou não se dão ao luxo de usar.

Mesmo com este grande reconhecimento sabemos que as condições para uma skatista poder viver do skate ainda é dificil não só no Brasil mas mundo afora. Qual é o motivo desta falta de investimento nas skatistas?

O motivo é a falta de pessoas visionárias. Digo isso as pessoas que estão no poder, que tem condições para valorizar essa categoria, mas infelizmente o recalque e a falta de atitude desses grandes donos de marcas fica a desejar…. é realmente lamentável porque hoje em dia temos uma legião de meninas e mulheres que dedicam sua vida no skate. É muito talento não sendo valorizado, mas essa história é milenar e assim como a Amee teve a atitude de valorizar e fazer acontecer, a esperança é a ultima que morre! Acredito que essa história milenar da desvalorização do skate feminino tanto aqui como no mundo a fora vai e já esta se transformando.

Qual a maior dificuldade de uma skatista conquistar este feito de ter um pro model no Brasil?
A maior dificuldade infelizmente é a falta de reconhecimento do mercado, pois hoje em dia no universo do skate feminino transbordam talentos.

Qual o conselho que você dá para outras meninas que pretendem se dedicar no skate e um dia conseguir lançar um pro model como você , além de conquistar o reconhecimento dentro deste meio tão concorrido?
É fazer o que ama com muito amor e alimentar todos os dias esse amor. Alimentar sua fé e alimentar o seu foco, o resto consequentemente vai conspirar e acontecer naturalmente. E aproveite sempre o hoje porque a vida a todo instante nos dá oportunidades, a morte não…viva!!

O que você achou da repercussão  do lançamento do seu pro model?
Foi muito foda! Quem estava presente no dia do lançamento sabe muito bem o significado deste “foda”.

Foram várias pessoas (evento realizado no Arena Clube do Skate) e foi ai que, não só eu quanto a Amee, recebemos um grande abraço do reconhecimento.

Acredito muito que esse reconhecimento vai ser maior do que já está sendo, pois para mim tudo que é plantado com amor, seus frutos, para os seres que realmente sabe apreciar será sim desejado, porque é só realmente provando a fruta para sentir a sua essência, seu sabor e sua qualidade.

Agradecimentos:
Gostaria de agradecer primeiramente a Tat Marques que acreditou, valorizou e concretizou um sonho de ter um pro model de shape com minha arte. Gostaria de agradecer também a todos envolvidos, amigas e amigos que sempre me fortaleceram! E um agradecimento especial ao Arena Skate Clube por ter apoiado o lançamento disponibilizando o local. Gratidão!

Shape pro model Ligiane Xuxa

Arte do lançamento do Pro Model Xuxa. Foto Suka

 

 

Por: Amee skate Arte
Fotos: Uriel Basso
Fonte entrevista: site X-games

Saiba mais sobre a Amee Skate Arte: aqui
Conheça os produtos da marca aqui

A Crew feminina de skate do norte do Paraná, POP GIRL, fez uma promoção para não deixar o Dia Mundial do Skate passar em branco com um campeonato virtual. As meninas teve até o dia 30de junho para enviar um vídeo com até 15 segundos mandando uma trick  em casa e ✨o mais importante ✨ usando a criatividade.

Os vídeos foram postados no feed @popgirlskate e o mais votado até o dia 10/07 leva um shape e uma camiseta da @ameeskate
Para votar no video mais legal é só ir até o insta da Pop Girl ( @popgirlskate ) e vote no seu vídeo preferido!!!

 

 

Por: Amee Skate

Veja mais matéria  sobre a promoção 3 Tricks do Amee e Divas

Conheço a Karen Jones há uns 16/17 anos e o que sempre me chamou à atenção foi a criatividade, multiatividades e o foco que tinha em seus diferentes objetivos. ⁣

Influência pesada na propagação do skate feminino com suas inúmeras aparições em revistas, tvs (já foi entrevistada pelo Jo Soares) e em propagandas. 1ª campeã mundial no vertical, representante brasileira do skate feminino em campeonatos dessa categoria, quando ainda estava em expansão.⁣

Lembro quando a vi acertar pela primeira vez um Bs Flip Indy, no half do Mineirinho (2005/2006), foi ali que eu tive certeza que o feminino no Brasil não ia ter limites. ⁣⁣
Lançou seu novo EP – O pequeno Excesso que você escuta clicando aqui.

Texto: Tat Marques
Para : Divas Skateras

 

Lançando seu EP


Acompanhem a entrevista da multi artera Karen Jones e suas artes atuais.⁣

DVS – O skate pra você é?⁣
Um caminho.⁣

DVS – Qual é a sua arte?⁣
Atualmente música.⁣

DVS – O que te fez seguir neste estilo?⁣
Faz muito sentido pra mim escrever e tocar. Desde que tive acesso a programas de gravação de áudio, fui fuçando, explorando sons, empilhando melodias. ⁣

DVS – Qual a relação do skate com a sua arte?⁣
A música faz parte do dia a dia, e escrever sobre também. Eu sofri muitas desilusões amorosas, poucas dentro do skate até. No fim das contas, acabo falando de sentimento. Acho que o skate influencia na maneira como vejo o mundo, as pessoas que tenho contato e como sou moldada por tudo isso também. Tive oportunidade de viajar, conhecer muitas culturas e acho que isso acaba refletindo no que produzo.⁣

DVS – De onde veio e vem a inspiração?⁣
Vou falar mais sobre a fase atual, senão vai virar um livro, rs. Acho que vem da simplicidade. De não complicar, de fazer “sem pensar”, sem deixar enroscar. Eu tenho tendência a ser perfeccionista e obsessiva. Então coisas minimalistas, descomplicadas e leves tem sido minha inspiração.⁣

 

Karen Jones- Foto @eduardobraz74

DVS – Você é multitalentosa: escreve, canta, toca, desenha, pinta, cozinha, é mãe e ainda anda de skate. Como consegue conciliar tudo isso?⁣
Não consigo né meu bem. Antes de ter filho eu tinha uma certa organização, além de privilégio. Eu tive muitas oportunidades que a maioria não teve. Sou branca, de uma família classe média e isso, por si só, já responde muitas coisas ao meu ver. Mas mesmo dentro desse contexto sempre usei meu tempo nas coisas que eu gostava, como desenho, música, escrita, nunca curti muito sair à noite por exemplo e sou um pouco anti-social. Aí acabava sobrando mais tempo para essas outras coisas, hehe. ⁣

Leia também a entrevista da artera – Vitoria Bortolo


DVS – Para você qual a importância da manifestação artística na vida e no skate?⁣
A arte expressa aquilo que a gente não pode explicar com o racional, com a mente, é um tipo de linguagem que para mim fica com 50% de responsabilidade de comunicaçã, hahaha. ⁣
É o que nos nutre de maneira profunda, nos conecta com o que não conseguimos expressar. No skate eu penso no skatista, que já é alguém que rompeu um pouco com coisas tradicionais. Pra esse cara (mina), faz muito mais sentido abraçar a arte junto com o skate, porque skate sem arte é tipo um corpo sem alma, uma carcaça sem vida.

 

 

DVS – Você tem muita experiência e vivência no skate feminino. E na sua opinião o que vc acha da atual cena do Skt feminino e o que falta para a profissionalização das Skatistas tanto em campeonatos como produtoras da própria cena ( Filmakers, produtoras, fotógrafas, e etc)?
Eu venho falando disso a algum tempo já toda vez que me perguntam o que falta pro skate feminino…e a primeira coisa na minha opinião é oportunidade abrangente. Abertura pras minas negras, pras mães, pras menos favorecidas financeiramente. A gente consegue melhorar isso com atitudes desde os campeonatos grandes não cobrarem uma fortuna pra inscrição, as mídias abrirem esse espaço pra contar as histórias, as marcas patrocinarem minas, e minas fora do padrão. Eu sempre tentei usar meus privilégios para conseguir coisas pro skate feminino, talvez não tenha sido o suficiente, eu entendo, mas vou continuar usando e não vou descansar até ver que melhorou o que as minas merecem..
Eu acho que aquelas que tão bem no game tem que usar a influência pra trazer o máximo de outras meninas com potencial pra perto, dentro do possível. Digo isso por constatação prática…desde a primeira capa da Tribo que fiquei enchendo o saco dos editores por meses até eles cederem a botar uma mina na capa, inúmeras skateparks que consegui mostrar o quão importante era uma sessão só de mina de graça ou pagando menos, até a igualdade da premiação em nível mundial vindo de um posicionamento apoiado por um grupo forte. Se nós não tivermos ali, ninguém vai fazer por nós…
Acho importante tb nos conectarmos de vdd e nos apoiarmos dentro do possível. É claro que as vezes vc nao se da bem com alguém e faz parte. Mas eu acredito que não adianta fazer discurso de inclusão e não ser acolhedora umas com as outras na prática. Eu mesma já fui muito mais fechada do que sou hoje em dia, e faz parte também do amadurecimento de cada uma se dar a chance de aprender. Hoje eu não consigo estar numa sessão com outras minas e não querer proporcionar um momento legal pra todo mundo. Então eu acho que passa por atitudes simples, o que tá ao seu alcance… desde um sorriso, ajudar com uma peça, somar nas idéias, exigir que a marca que te patrocina faça mais coisas relevantes pela categoria, contrate profissionais mulheres (principalmente negras), etc.. To falando isso e anotando aqui pra mim mesma tb pra jamais deixar passar!

 

DVS- um recado para as Skatistas?
Eu queria dar um recado não so pra skatistas mas pras minas que giram em torno do nosso universo. Primeiro é: pesquisem a história do skate, saibam quem veio antes de vocês e honrem essas mulheres. Todas foram importantes pra termos a liberdade que temos hoje. Não foi do dia pra noite e skate não começou em 2008!
Se vc é fotografa, video maker, COLE com as minas do skate! A gente PRECISA de foto, de material, e vc quer aprender a filmar/fotografar skate é bom pra todo mundo! Eu faço isso direto, mando inbox pra minas que eu curto o trampo e peço ow, vem me fotografar? Vamos trocar? Já aconteceu várias vezes deu levar até essas minas pra dentro de marcas, fazermos trabalhos juntos e ser incrível.
Criem, não tenham medo… façam sua arte. Desenho, colagem, rima, poesia, moda. E não tenham medo de errar, de ficar ruim, de ter que provar algo… E troquem muito, colaborem. O skate precisa de designers, estilistas, fotografas, DJS. Se juntem, façam eventos, zines, músicas, zueiras. Pra mim é indiscritível o poder que 2 ou 3 minas juntas fazendo uma parada verdadeira tem.
Esse é mais pra quem tá chegando agora..vcs vao ver muito skate na tv daqui pra frente e eu quero que vcs saibam que skate NÅO é só aquilo. Aquilo é uma parte, relevante, mas é pra uma meia dúzia… a realidade de 99% não é essa e ninguém é menos legal por isso, aliás, tem muita gente que nunca correu um campeonato na vida que entende muito mais o que é ser skatista do que quem tá aparentemente “bem sucedido”. Se mantenha fiel ao seu principio e toda vez que tiver insegura ou tiver duvida se lembre porque diabos foi que vc começou a andar.

Fotos: @eduardobraz74 / arquivo pessoal da karen Jones
Texto: Tat Marques ( @tat_marques )

#divasskateras #skatefeminino #skatefemininobrasil #skatebrasil #skatearte #arteras

 


 

Arteras é um espaço de entrevista com as skatistas ( mulheres ) que praticam a arte alem do skate. Artes como: pintura, design, música, edições em videos, dança, literatura, moda entre outras tantas formas de expressão artística no instagram do Divas Skateras feito pela skatista e fundadora da Amee Skate Arte Tat Marques no intuito de informar e inspirar as pessoas com as diversidades dentro da cultura do skate .

Divas Skateras é um projeto idealizado pela skatista de Cuiabá Estefânia Lima, desde 2006, para promover e unir as skatistas de diferentes lugares do Brasil. Produziu grandes eventos como o encontro de skate feminino simultâneo no Brasil ” Divas Session” e o vídeo ” We Can Do It ” só com mulheres.

O que é?

Surgindo em 2016, Slides & Grinds é um campeonato de skate homem a homem com manobras de borda. Serão 32 skatistas na primeira fase, 16 amadores e 16 profissionais. Passa no canal do youtube Sobre Skate  feito pelo Abe, o mesmo que apresenta .

É em um formato de Game Of Skate só que na borda ( palco). O Game Of Skate ficou mais popular com as batalhas do Berrics.

As Regras
1) Slides & Grinds é um jogo de manobras na borda homem contra homem.
2) não pode colocar as mãos no chão.
3) não pode pegar o skate com a mão.
4) não pode colocar o pé no chão.
5) não pode cair em 90º, parar e logo seguir.
6) o jogo começa com os 2 skatistas escolhendo entre Slides ou Grinds na moeda.
7) ganha quem fizer o adversário completar a palavra Slides ou Grinds conforme escolhido na moeda
8) qualquer manobra precisa ser escorregada no mínimo 40cm
9) Cada skatista tem direito a uma oportunidade para passar vela na borda durante o jogo.
10) as manobras precisam ter contato com as quinas da borda incluindo os combos.
13) alternar obrigatoriamente entre manobras de truck(grinds) e shape (slides) quando estiver puxando as manobras.
11) quem puxa tem direito a 01 tentativa, quem copia manobra tem direito a 02.
12) na letra final quem puxa tem direito a 01 tentativa e quem copia tem direito a 03

As batalhas estão rolando em confrontos semanais, transmitidos no canal Sobre Skate do YouTube.

O feminino estreia no game

Em 2018 teve pela primeira vez o feminino, que no caso, é no formado de best trick entre mulheres amadoras e profissionais. A ultima batalha foi em formato jam session. Você acompanha as batalhas no canal Go Skate do Youtube.


Porque  surgiu?
Cientes da escassez de competições de alto nível que garantam aos patrocinadores uma entrega expressiva no âmbito digital, a Dabba ( co- produtora) se uniu aos criadores de conteúdo da SAT e o Youtube Space para planejar, executar e comercializar um campeonato de skate projetado para os padrões de comportamento das novas gerações.

Com este desafio em mente surgiu o Slides & Grinds, uma competição transmitida ao longo de dois meses no canal Sobre Skate e amplificada através do conteúdo complementar produzido pelos canais parceiros .(Fonte: Dabba )

 Slides & Grinds 4

publicado no dia 26 de maio de 2020 com Kauê Cossa e Pedro Iti. O vencedor foi para a semi final. Lembrando que o Kauê Cossa foi o campeão do Slides & Grinds do ano passado.

 

Por: Amee Skate Arte

 Texto feito pela Tat Marques ( @tat_marques) para o @divaskateras


@vitoriabortolo tem 23 anos e 12 de skate (mais da metade da vida andando de skate). É de Barretos, interior de SP e é a skatista da nova geração que mais se destaca na cena não só por seu estilo único e alto nível de skate mas também pelas suas colaborações com textos e ilustrações para a revista @cemporcentoskate e sendo intermediadora de podcasts da @blackmedia. Ela também foi capa da edição 214 da revista cemporcentoSKATE no ano de 2019, após anos sem uma menina na capa. Acompanhe a entrevista dessa multi artera.⁣

DVS – O skate pra você é…⁣
Essa é uma pergunta muito perguntada, notei que sempre a respondi de um jeito diferente do que da última vez. Nesse contexto, gostaria de resgatar uma lembrança de algo que alguém importante me disse uma vez: “Só gente bem resolvida sabe dizer o que faz nos domingos”. Dentro de minhas compreensões, conseguiram em uma frase pequena, tratar de questões gigantes de esclarecimentos e singularidades das pessoas.⁣
Skate, além de ser minha preferência dentro das minhas coisas preferidas, é minha principal ferramenta de fazer perguntas e achar respostas, skate é minha lupa.⁣
Aos domingos, assim como no resto dos dias da semana, eu prefiro andar de skate.⁣

foto: Anairam ( @anairamdeleon)

 

foto: @allancarvalho para edição #214 da revista @cemporcentoskate

DVS – Qual é a sua arte?⁣
Olha, eu sei fazer imitações de 98% das pessoas que conheço, @britneyscrew e companhia quem o diga (hahaha).⁣

artes- Vitória Bortolo

DVS – O que te fez seguir neste estilo?⁣
Brincadeiras à parte e complementando a pergunta anterior, existe duas formas de se responder a essa pergunta. Profissionalmente/genericamente, me conduzo segundo as demandas, estando sempre consciente do por que e para quem estou fazendo, então nesse contexto, sou mais um camaleão do que eu mesma. Desculpa universo, parte de mim é uma publicitária que só quer saber dos trampos aprovados, aprendi do jeito difícil que minhas convicções não entram em jogo quando você trabalha para alguém. Individualmente (e é a partir daqui que a resposta fica legal) dispenso os mapas e sigo um caminho até a caverna do meu coração para descobrir o que andei cozinhando por ali (hahaha). Troco meu papel de camaleão por minhas singularidades que são variadas e imprevisíveis. Quando crio, escrevo ou ilustro sem pretensões, minhas consequências são sempre diferentes. Então, leitores e leitoras, que duraram até aqui: Me perdoem a redundância, no final das contas, não tenho pré-estética ou pré-assuntos para tratar antes de aparecer com a coisa pronta.⁣

Arte- Vitória Bortolo

DVS – Qual a relação do skate com a sua arte?⁣
O skate me refinou. Metaforicamente e literalmente, é ele quem me transporta para os mais variados universos. Com meu skate, remo colhendo referências por aí.⁣

DVS – De onde vem a inspiração?⁣
Do que me passa.⁣

Capa da revista 100% Skate (@cemporcentoskate ) edição #214 – foto: @allancarvalho

DVS – Quais são suas músicas preferidas na HR da arte?
Gosto dos instrumentais do Angelo Badalamenti, gosto da pegada de Massive Attack, Tricky, Lovage, Smoke City e mais 10 linhas de grupos de trip-hop. Caso vocês gostem da ideia de ‘’skate é arte’’, nas sessões permeio entre pós-punk, uns sonzinhos flashbacks como Tears for Fears, Naked Eyes e Blondie, os alts como The The, House of Love, Sonic Youth, Jesus and Mary Chain, The Cry e etc. E antes que eu seja xingada por ignorar a existência de música nacional, peraê: Vai de Evinha a Metá Metá, tirando o fato de que minhas amigas cariocas já me ensinaram a escutar funk 150bpm.⁣

 

DVS – Para vc, qual a importância da manifestação artística na vida e no skate?⁣
É nessa pergunta que vou ter a atitude escrota de responder com uma frase pronta que não é minha (hahahah). ‘’A arte foi feita para perturbar, a ciência tranquiliza’’. Não se precisa dizer muito mais que isso né? Foi Georges Braque quem disse.⁣

DVS – Quais artistas te inspiram?
Inumeráveis.⁣

 

 

—– Ja viu o novo shape da AMEE  com o desenho do artista plástico Flavio Grão? Clique aqui para saber como foi o processo da arte.

 


#divasskateras #skatefeminino #arteras

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InteraDivas é um espaço de entrevista com as skatistas ( mulheres ) de diferentes gerações, estilos e nível técnico no instagram do Divas Skateras feito pela skatista Tat Marques no intuito de informar e inspirar as pessoas com as diversidades das  histórias.

Divas Skateras é um projeto idealizado pela skatista de Cuiabá Estefânia Lima, desde 2006, para promover e unir as skatistas de diferentes lugares do Brasil. Produziu grandes eventos como o encontro de skate feminino simultâneo no Brasil ” Divas Session” e o vídeo ” We Can Do It ” só com mulheres.

   O skate feminino esta ganhando muita visibilidade o que esta ajudando a categoria a evoluir e crescer. Entre tantos filmes de skate  feminino, Skate kitchen ( o mais popular  e atual), é um filme sobre a adolescência e o life style do  skate feminino  que evoluiu para um seriado na HBO: Betty

 SKATE KITCHEN

  É sobre um grupo de adolescentes feminino de skate que passa a ser frequentado por uma solitária jovem suburbana, Camille (Rachelle Vinberg @rachellevinberg). Em meio à cidade de Nova York, ela inicia um processo de auto-descoberta enquanto vivência, pela primeira vez, a real sensação de pertencimento e o significado da amizade. No filme tem mais skatistas como: Nina Moran ( @ninamoninamoninamo2 ) , Ardelia Lovelace (@dedelovelace), Kabrina Adams (@moonbeardiedhere) e Nico Hiraga (@nicotheduffer) .
  O filme  esta disponível neste site ( da produtora) :  Magnolia   onde vai te direcionar  para outros aplicativos pagos.

Cartaz do filme Skate Kitchen
Cartaz do Filme – Skate Kitchen

foto da cena do filme.
Cenas do filme

Cenas do filme: Rachelle Vinberg e o filho do Will Smith, Jaden Smith que teve participação

   Lançado em 10 de dezembro de 2018 (Brasil) tem a  Direção de Crystal Moselle  que fez sua estreia no cinema de ficção com Skate Kitchen, destaque do Festival de Sundance de 2018, e também responsável pelo  documentário” Os Irmãos Lobo” ( The Wolfpack ) que fala sobre seis irmãos que passaram a vida trancados em um apartamento. 

Ambos possuem algumas características em comum como grupos de personagens muito fechados entre si e  um caráter documental e naturalista mas que também são antagônicos. Enquanto o documentário ( The Wolfpack) era sobre ficar preso em seu mundo, a ficção( Skate Kitchen ) é sobre uma descoberta da liberdade, ainda que acompanhada de consequências.

  Outro detalhe legal é que foi produzido pelo brasileiro Rodrigo Texeira, responsável por inúmeros filmes no brasil como por exemplo: O cheiro do Ralo.

  O filme é distribuído por : Magnolia Pictures e teve indicação ao: Prêmio Gotham de Diretor RevelaçãoGotham Independent Film Awards: Prêmio da Audiência.

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 BETTY ( SERIADO DA HBO)

CARTAZ DO SERIADO BETTY NA HBO

Pegando carona no filme The Kitchen a HBO encomendou uma série com a mesma diretora que seria uma continuação mas com o nome de Betty (No mundo dos skatistas, “Betty” é uma gíria para uma garota atraente.). O seriado é sobre um grupo de mulheres que vivem  na cidade de Nova York e que abrem caminho em uma cena dominada por homens: o skate.
 Sua estreia foi no dia 1 de maio nos USA mas no  Brasil vai estrear no dia 14 de junho as 12:30H no HBO Plus.

 

Entre as 5 personagens de Betty incluem : a lésbica Kirt (Nina Moran), a tímida cineasta Honeybear (Moonbear), semi-fechada e não gosta de colocar etiquetas em si mesma, a diva Janay (Dede Lovelace), a garota rica Indigo (Ajani Russell) e a desajustada socialmente desajeitada Camille (Rachelle Vinberg) cuja tendência é mostrar mais lealdade aos homens skatistas o que faz com que as garotas as excluem do role.

O elenco de meninas é o mesmo do filme.

Cenas do seriado: Betty com o mesmo elenco de meninas

 

Elenco

ESTILO E TENDÊNCIA

  O estilo do skate feminino tanto no filme como no seriado despertou interesse do mundo fashion e de ícones famosos como o do Pharrel Williams pelo qual falou muito bem sobre os figurinos e achou muito original o estilo.     Alem disso também encorajou as meninas a se sentirem mais a vontade de vestirem como querem sem rótulos e preconceitos, que por ser um meio muito machista as mulheres acabam sofrendo e isso é uma tendência. .
Com certeza este filme e seriado influenciou muita muitas skatistas e simpatizantes.

 

foto: Dazed

foto: Dazed – Nina Moran

foto : Dazed

foto : Dazed – Rachelli Vinberg e Kabrina

Ja viu o filme Credits? É um filme de skate feminino feito e realizado por mulheres.
clica aqui

Por: Amee Skate
fonte: Goggle , HBO
Pesquisas: Adoro Cinema , Dazed

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